Este artigo utiliza-se do livro literário Beira-mar (1978) de Pedro Nava para analisar a formação do espaço da cidade de Belo Horizonte. Serão analisadas questões concernentes aos Conjunto Urbano da Rua da Bahia e Adjacências, a ligação entre memória e políticas de patrimônio cultural. A metodologia utilizada é qualitativa, com levantamento bibliográfico sobre temas referentes, e quantitativa, uma vez que foi realizado um arrolamento numérico sobre os locais presentes na obra. São utilizados autores como Pierre Nora, acerca dos “lugares de memória”, Flávio Carsalade e Leonardo Castriota, para temas concernentes ao patrimônio cultural, e Luciana Teixeira, no que se refere à história da Rua da Bahia. O estudo é sobre a construção de um espaço da cidade de Belo Horizontena narrativa literária.