A formação do professor-pesquisador, ou seja, a formação do profissional reflexivo, cuja atividade profissional alia-se à pesquisa é ainda um desafio a ser realizado de uma forma completa, inclusive no âmbito educacional em Língua Estrangeira. Ensinar uma segunda língua, não é uma tarefa fácil, não envolve apenas técnicas. Ensinar a LE é, antes de tudo, tornar os saberes ensináveis e passíveis de avaliação. O professor não é apenas um agente transmissor, mas também alguém que compreende o próprio processo de construção e produção do conhecimento, um agente que investiga. Diante dessa realidade, o professor Marco Antônio Margarido Costa, pós-doutor pela Faculdade de Filosofia, Letras e ciências humanas da Universidade de São Paulo, atuando na Graduação e Pós-Graduação da Unidade Acadêmica de Letras do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande, afirma que é importante que os professores de Língua Estrangeira precisem pensar em práticas pedagógicas em diferentes possiblidades de uso da Língua-alvo para os aprendizes. Para ele, o docente deve mostrar que por meio da Linguagem, podemos conhecer como determinadas culturas organizam o pensamento.