Formação sócio-espacial e organização do espaço em Itacaré/BA: um estudo sob a égide da teoria classista

Revista Pindorama

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ISSN: 2179-2984
Editor Chefe: Josaphat Ricardo Ribeiro Gouveia Júnior
Início Publicação: 02/08/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Formação sócio-espacial e organização do espaço em Itacaré/BA: um estudo sob a égide da teoria classista

Ano: 2014 | Volume: 5 | Número: 5
Autores: G. S. da Silva, P. F. Meliani
Autor Correspondente: G. S. da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Formação Sócio-Espacial, Organização do Espaço, Itacaré, Teoria Classista

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto aborda aspectos da formação sócio-espacial e da organização do espaço de Itacaré em diversas fases históricas. Apoiado na revisão de literatura, foi possível realizar um resumo histórico do período em que se originou até a ocasião em que o município foi nomeado “Itacaré”, bem como foram delineados os principais aspectos socioeconômicos da região em que se insere. Além disso, esse trabalho traz resultados de uma pesquisa recente, na qual foram realizados a análise da expansão urbana da cidade e o registro de seus principais problemas de degradação ambiental. Todos os tópicos desenvolvidos culminaram em uma análise integrada à luz da teoria Classista. Foi verificado que em todos os períodos, desde sua origem até os dias atuais, Itacaré se configura em espaços regidos pela vontade do poder dominante (Coroa Portuguesa, fazendeiros de cacau e, mais recentemente, empresários do segmento turístico), a qual sempre imperou no desenvolvimento das atividades econômicas realizadas no município. Modificações funcionais impuseram à cidade transformações de ordens sociais, econômicas e estruturais, notadamente com a passagem da monocultura de cana-deaçúcar para a lavoura cacaueira e, mais recentemente, para a produção de atividades turísticas, o que movimentou a organização do espaço geográfico do município, maximizada por uma crescente expansão urbana e pela deflagração de processos de degradação ambiental.