Fosfito de potássio como indutor de resistência em mutantes de tomateiro contra Phytophthora infestans

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

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ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Fosfito de potássio como indutor de resistência em mutantes de tomateiro contra Phytophthora infestans

Ano: 2019 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Carla Dias Tunes, Vanessa Pinto Gonçalves, Daniele Brandstetter Rodrigues, Andréia da Silva Almeida, Jacqueline Barcelos da Silva, Mariana Salbego Franco
Autor Correspondente: Carla Dias Tunes | [email protected]

Palavras-chave: Solanum lycopersicum, micro-Tom, requeima.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivou-se avaliar o efeito do fosfito de potássio como indutor de resistência no manejo de Phytophthora infestans, agente causal da requeima, em mutantes de tomateiro para tricomas e hormônios, para identificar seu modo de ação e as possíveis vias de sinalização envolvidas. Foram utilizados onze genótipos mutantes (hair absent, Wooly, hairless, Galapagos, notabilis, Never ripe, epinastic, procera, curl3, 35S::nahG e dgt, Nr), que estão no mesmo background genético que o parental selvagem, cultivar Micro-Tom. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema bifatorial, com quatro repetições. O fator A correspondeu aos genótipos utilizados e o fator B a aplicação ou não do indutor. As variáveis analisadas foram: período de incubação (PI), tamanho final da lesão (TFL) e taxa de expansão da lesão (r). Para todas as variáveis houve interação significativa entre os genótipos e a aplicação do fosfito de potássio. Nas plantas tratadas com fosfito de potássio, o PI no genótipo Galapagos foi significativamente menor de 52 até 70% em relação aos genótipos mutantes, exceto Never ripe e 35S::nahG. A aplicação do fosfito de potássio aumentou significativamente em 63, 53, e 70% o TFL para os genótipos Wooly, hairless e procera, respectivamente. A r no genótipo Procera foi significativamente menor em 76% à observada no Micro-Tom, e de 50 até 76% em relação aos genótipos mutantes, quando as plantas não foram tratadas com fosfito de potássio. A rota de sinalização mais provável para indução de resistência por fosfito de potássio é a do ácido salicílico.



Resumo Inglês:

The objective of this study was to evaluate the effect of potassium phosphite as a resistance inducer in the management of Phytophthora infestans, causal agent of the reek, in tomato mutants for trichomes and hormones, to identify their mode of action and the possible signaling pathways involved. Eleven mutant genotypes (hair absent, Wooly, hairless, Galapagos, notabilis, Never ripe, epinastic, procera, curl3, 35S::nahG and dgt, Nr) which are in the same genetic background as the wild parental, cultivate Micro-Tom. The experiment was carried out in a completely randomized design, in a two - factorial scheme, with four replications. The factor A corresponded to the genotypes used and the factor B applied or not of the inducer. The variables analyzed were: incubation period (PI), final lesion size (TFL) and lesion expansion rate (r). For all variables there was a significant interaction between the genotypes and the application of potassium phosphite. In plants treated with potassium phosphite, the PI in the Galapagos genotype was significantly lower from 52 to 70% relative to the mutant genotypes except Never ripe and 35S::nahG. The application of potassium phosphite increased significantly in 63, 53, and 70% TFL for the Wooly, hairless and procera genotypes, respectively. The r in the genotype procera was significantly lower in 76% of that observed in the Micro Tom, and 50 to 76% in relation to the mutant genotypes when the plants were not treated with potassium phosphite. The most likely signaling pathway for resistance induction by potassium phosphite is that of salicylic acid.