Neste artigo discutimos a complexidade relacional que é o
trabalhar em saúde, com forte prescrição sobre a subjetividade
e um possÃvel dispositivo para a análise desta atividade.
Em seguida, aproximando Yves Clot, Gilles Deleuze
e Félix Guattari, enfatizamos a atividade laboral como um
processo no qual emergem, ao mesmo tempo, trabalhador
e trabalho em um plano de atravessamento heterogêneo de
forças. Ao final, analisamos a Oficina de Fotos, conforme
efetivada por nossa equipe de pesquisa, como um dispositivo
potente de uso da experiência como fonte de novas
experiências, redescobrindo a atividade, deslocando o pesquisador
e o pesquisado de seus lugares instituÃdos, o que
amplia o poder/saber de ambos e instrumenta uma nova
ferramenta para a análise das atividades de trabalho, dando
ênfase à pesquisa da subjetividade conforme instrumentada
na ação.
The relational complexity that working in health is, with
strong precept on subjectivity, and a possible instrument
of analysis of this activity are discussed in this article. After
that, approaching Yves Clot, Gilles Deleuze and Félix
Guattari, we emphasize labor activity as a process in which
emerge, simultaneously, worker and work in a heterogenetic
plane of crisscrossing forces. At the end, we analyze
the Photography Workshop, as performed by our research
team, as a potent instrument of use of experience as source
of new experiences, rediscovering the activity, dislocating
the researcher and research from their conventional places,
which amplifies the power/knowledge of both, and instruments
a new tool for the analysis of work activities, emphasizing
research of subjectivity as instrumented in action.