As fortificações catarinenses sempre despertaram interesse e fascÃnio, não só pela sua expressão arquitetônica como pelos episódios que envolveram a sua existência. Publicações antigas e recentes são referências generosas para o conhecimento de sua história no contexto polÃtico, diplomático, arquitetônico e artÃstico. A carência de referências quanto ao cotidiano das pessoas que viveram nas fortificações catarinenses, nos séculos XVIII e XIX, é que motivou a elaboração desta pesquisa, visando realçar o papel destes personagens que ocuparam parte do território sul brasileiro. Em 1743, o Brigadeiro Silva Paes já afirmava que "(...) não bastão Fortificações sem haver gente que as guarnesa, e juntamente povoe, e cultive as terras(...)".1