Este artigo trata de articulações entre a paixão cega e o amor diante de um percurso de pesquisa em quatro instituições culturais, a partir do conceito de cartografia como abordagem metodológica. A escrita é tramada na busca pelo problema da pesquisa, em forma de fragmentos e aporias, que relatam o mergulho na experiência, agenciando pesquisador e objeto de pesquisa em um mesmo plano de composição. Nesse desenho cartográfico, o desejo de pesquisar vincula-se a necessidade de escrever por um viés outro, criando um universo para um deleite enamorado, que afirma o discurso amoroso.