O objetivo deste artigo consiste em analisar, do ponto de vista morfossintático, os fraseologismos presentes no léxico da cultura do cupuaçu. O referencial teórico adotado baseia-se em Mejri (2012), assim como Mejri e Mejri (2020), além de autores como Ortiz Alvarez (2000) e Monteiro-Plantin (2014) em relação ao aspecto fraseológico. Do ponto de vista metodológico, o corpus considerado é oriundo dos dados de Souza (2015) sobre a cultura do cupuaçu, em que o autor realizou o levantamento em 570 textos escritos sobre a temática específica do cupuaçu, e apresentou 105 unidades lexicais dispostas em glossário terminológico impresso e eletrônico. Desse total, foram retiradas apenas unidades polilexicais sobre as quais aplicamos os testes de identificação e categorização fraseológica. Assim, os resultados indicam 40 unidades fraseológicas, a exemplo de: abertura da cova, planta matriz, ponto de palito, cupulate branco, cuja composição sintagmática recobre 100% de sintagmas nominais. A análise revela que os fraseologismos, assim como as unidades simples, prestam-se à função designativa no âmbito dos domínios específicos.