Fraturas de mandÃbula correspondem à maioria das fraturas encontradas no esqueleto facial e estas ocorrências podem estar relacionadas a fatores sociais, culturais, econômicos e ambientais. Este estudo faz análise prospectiva de 52 casos consecutivos de fraturas mandibulares atendidos no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná e no Ambulatório de Cirurgia Bucal da ClÃnica Odontológica Universitária de Londrina, no perÃodo de 01 de janeiro de 2008 a 30 de abril de 2009. Os dados coletados incluÃram variáveis como: gênero, faixa etária, hábitos, etiologia do trauma, classificação das fraturas, métodos de tratamento empregados e ainda os acidentes e complicações decorrentes do tratamento. Percebemos que houve predomÃnio do gênero masculino sobre o feminino, com proporção de 3:1 e de adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos (42,3%). Acidentes de trânsito foram a etiologia mais comum (40,4%), seguido pelas agressões fÃsicas e quedas. Os locais mais fraturados foram: ângulo (26,7%), côndilo (25,6%) e corpo mandibular (20,9%). O tratamento mais utilizado foi a redução cruenta com fixação interna estável; seguida pelo tratamento conservador, mais empregado nas fraturas condilares. Complicações pós-operatórias ocorreram em 6 pacientes (11,5%).