Fraturas Mandibulares: Estudo Prospectivo de 52 Casos

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Início Publicação: 28/02/1999
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Biologia geral

Fraturas Mandibulares: Estudo Prospectivo de 52 Casos

Ano: 2010 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: J. Motta Júnior, J. G. Giovanini, H. O. I. Borges, M. S. Higasi, G. A. V. Stabile
Autor Correspondente: G. A. V. Stabile | [email protected]

Palavras-chave: fraturas mandibulares, epidemiologia, traumatologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Fraturas de mandíbula correspondem à maioria das fraturas encontradas no esqueleto facial e estas ocorrências podem estar relacionadas a fatores sociais, culturais, econômicos e ambientais. Este estudo faz análise prospectiva de 52 casos consecutivos de fraturas mandibulares atendidos no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná e no Ambulatório de Cirurgia Bucal da Clínica Odontológica Universitária de Londrina, no período de 01 de janeiro de 2008 a 30 de abril de 2009. Os dados coletados incluíram variáveis como: gênero, faixa etária, hábitos, etiologia do trauma, classificação das fraturas, métodos de tratamento empregados e ainda os acidentes e complicações decorrentes do tratamento. Percebemos que houve predomínio do gênero masculino sobre o feminino, com proporção de 3:1 e de adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos (42,3%). Acidentes de trânsito foram a etiologia mais comum (40,4%), seguido pelas agressões físicas e quedas. Os locais mais fraturados foram: ângulo (26,7%), côndilo (25,6%) e corpo mandibular (20,9%). O tratamento mais utilizado foi a redução cruenta com fixação interna estável; seguida pelo tratamento conservador, mais empregado nas fraturas condilares. Complicações pós-operatórias ocorreram em 6 pacientes (11,5%).