Introdução: Infecções hospitalares são processos infecciosos relacionados à hospitalização de um indivíduo, sendo assim consideradas quando o período de incubação do patógeno causador da infecção for desconhecido e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de contágio no momento da internação; ou o surgimento de qualquer manifestação clínica de infecção a partir de 72 horas após a admissão, estando o paciente com diagnóstico de infecção comunitária e for isolado um microrganismo diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do mesmo. Objetivo: Avaliar a frequência de infecções hospitalares nas unidades de terapia intensiva (UTI) no Hospital Escola Luiz Gioseffi Jannuzzi (HELGJ) correlacionando com variáveis frequência de infecção hospitalar, idade, sexo, perfil microbiológico e evolução pós-infecção. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo do tipo observacional transversal retrospectivo na UTI do HELGJ por meio da análise dos prontuários dos pacientes internados no HELGJ durante o período de janeiro de 2015 a maio de 2015. Resultados: Dos 211 prontuários analisados de pacientes internados na UTI no período de janeiro de 2015 a julho de 2015, 10 pacientes (10,30%) desenvolveram infecções hospitalares durante a internação. Setenta porcento destes pacientes evoluíram para óbito. Quanto à faixa etária, foi possível observar maior frequência em indivíduos entre 40 a 59 anos (cinco pacientes – 50%), seguida por indivíduos com faixa etária de 60 a 79 anos (dois pacientes – 20%). Quanto ao sexo foi possível observar maior frequência entre homens (oito – 80%) que mulheres (duas – 20%). Conclusão: A partir da análise dos prontuários dos pacientes internados na UTI no HELGJ durante o período analisado observou-se uma baixa frequência de infecção hospitalar com predomínio em homens com idade superior a 40 anos. Entretanto, 70% dos pacientes diagnosticados com infecção hospitalar evoluíram com desfecho para óbito no período analisado.
Introduction: Hospital infections are infectious processes related to an individual's hospitalization, and are thus considered when the incubation period of the pathogen causing the infection is unknown and there isno clinical evidence and / or laboratory data of contagion at the time of hospitalization; or the appearance of any clinical manifestation of infection from 72 hours after admission, if the patient is diagnosed with community infection and a different microorganism is isolated, followed by the worsening of its clinical conditions. Objective:To evaluate the frequency of hospital infections in intensive care units (ICU) at Hospital Escola Luiz Gioseffi Jannuzzi (HELGJ) correlating with variables hospital infection frequency, age, sex, microbiological profile and post-infection evolution. Materials and Methods:A retrospective cross-sectional observational study was carried out at the HELGJ ICU by analyzing the medical records of patients hospitalized at HELGJ during the period from January 2015 to May 2015. Results:Of the 211 medical records analyzed of patients hospitalized at ICU from January 2015 to July 2015, 10 patients (10.30%) developed nosocomial infections during hospitalization. Seventy percent of these patients died. As for the age group, it was possible to observe a higher frequency in individuals between 40 and 59 years old (five patients -50%), followed by individuals aged 60 to 79 years old (two patients -20%). As for sex, it was possible to observe a higher frequency among men (eight -80%) than women (two -20%). Conclusion: From the analysis of the medical records of patients admitted to the ICU at HELGJ during the analyzed period, a low frequency of nosocomial infection was observed, with a predominance in men over 40 years of age. However, 70% of patients diagnosed with nosocomial infection evolved to death in the analyzed period.