Considerada a primeira co-produção cinematográfica no âmbito do MERCOSUL, o filme O toque do Oboé, de Claudio MacDowell se ressente de uma indefinição que demonstra de maneira cabal as dificuldades de circulação cultural e comercial de filmes entre os paÃses vizinhos do Brasil. Mesmo amparado em tradições potentes, o projeto produtivo/associativo da realização cinematográfica emblematiza o histórico desequilibrio econômico e simbólico ainda reinante entre os paÃses do Mercado Comum do Sul. O texto verifica algumas dessas tensões, marcadas pela relação entre cinema e literatura.
Considered the first co-production between MERCOSUR countries, "The touch of the Oboe", a film by Claudio MacDowell, suffers from some sort of vagueness that shows off the difficulties of a complete commercial and cultural movie exchange between Brazil's neighbor countries. Even bolstered with powerful traditions, the productive associative project of this cinematic realization emblematizes an economical, symbolical and historical imbalance which still prevails among the countries of the Southern Common Market. The text notes some of these tensions, marked by the relationship between cinema and literature.