Este texto apresenta um recorte das inquietações da experiência de viver e pesquisar na fronteira. Parte-se de pressupostos do pensamento de Martín-Baró pela libertação dos povos oprimidos para discutir as fronteiras no contexto conflituoso do estado de Mato Grosso do Sul (MS), em especial na região de Dourados, território tradicionalmente ocupado pelos Kaiowá e Guarani. A Psicologia da Libertação e as perspectivas decoloniais e descolonizadoras são utilizadas para questionar as fronteiras coloniais impostas aos povos Kaiowá e Guarani. Por fim, são feitos breves apontamentos para o posicionamento e a atuação crítica da Psicologia, sendo que uma das tarefas urgentes é libertar-se das amarras ao desobedecer a cartilha colonizadora e posicionar-se contra ela.
This text comes up with a clipping of the concerns of the experience of living and researching at the borderland. It starts from assumptions of Martín-Baró's thought for the liberation of oppressed peoples to discuss the borders in the conflicting context of the state of Mato Grosso do Sul (MS), especially in the Dourados region, wich the territory is traditionally occupied by the Kaiowá and Guarani. Liberation Psychology and decolonial/decolonizing perspectives are used to question the colonial boundaries imposed on the Kaiowá and Guarani peoples. Lastly, brief notes are made about the positioning and critical performance of Psychology, and one of the urgent tasks is to break free from the bonds by disobeying the colonizing primer and positioning ourselves against it.
El texto presenta un recorte de las inquietudes de la experiencia de vivir y investigar em la frontera. Se utiliza pressupostos del pensamiento del Martín-Baró por la liberación de los pueblos oprimidos para discutir las fronteras em el contexto conflictivo del estado de Mato Grosso do Sul (MS), en particular de la región de Dourados, territorio tradicionalmente ocupado por los Kaiowá y Guarani. La Psicología de la Liberación y las perspectivas decoloniales y descolonizadoras son utilizadas para questionar las fronteras coloniales impuestas a los pueblos Kaiowá y Guarani. Por fín, son hechos breves apontamientos para lo posicionamiento y la actuación crítica de la Psicología, dado que una tarea urgente es liberarse de las ataduras al desobedecer la cartilla colonizadora y posicionarse contra ella.