Este artigo analisa um fenômeno intelectual – a psicologia positiva – a partir das relações que este estabelece entre as hierarquias disciplinares universitárias e outras plataformas de consagração. Através de uma análise do estatuto da psicologia positiva e de sua história institucional, o artigo almeja contextualizar os desafios que tal projeto impõe não apenas aos debates teóricos do campo da psicologia como, também, às fronteiras entre universidade e mercado. Para tanto, foram levados em consideração os processos de institucionalização da psicologia positiva nos Estados Unidos e no Brasil, bem como as críticas elaboradas em ambos os contextos.