O processo de urbanização brasileiro, inequivocamente, construiu um cenário de concentração/desconcentração da população em aglomerações urbanas (conurbadas ou não) que se configuram em alguns casos como metrópoles importantes no contexto social e polÃtico nacional. Entretanto, após a Constituição de 1988, a criação oficial de Regiões Metropolitanas no paÃs passou a ser atribuição das unidades da Federação e, com isso, os critérios para definição da extensão dessas “metrópoles†passaram a seguir regras polÃtico-administrativas. Assim, deixou-se de lado critérios de mobilidade intrarregional que permitiriam identificar a integração dos municÃpios de uma aglomeração urbana com base na circulação de pessoas. Partindo do conceito de aglomeração urbana usado pela pesquisa da Rede Urbana Brasileira, publicada pelo IPEA, IBGE e Unicamp (2000), este trabalho discute uma metodologia de análise das aglomerações urbanas brasileiras a partir da utilização dos dados censitários de movimentos pendulares, de forma a incorporar, ou não, os municÃpios que efetivamente possuem uma integração demográfica. Para isso, após uma breve caracterização do perfil dos movimentos pendulares, foram utilizados esses dados para uma proposta de regionalização em que os dados de pendularidade fossem incorporados de maneira homogênea para essas regiões. Portanto, trata-se de um exercÃcio metodológico com uma análise exploratória simples, mas que permite avançar no debate dos critérios de definição analÃtica das regiões metropolitanas brasileiras.
Constitution, the official creation of the metropolitan areas in the country became state government attribution and, therefore, the criteria for defining the extent of these “cities†follow administrative and political rules. Therefore, there was abandonment of intra-regional mobility criteria – which allow the identification of municipal integration through people flow. Based on the urban agglomeration concept used by the Rede Urbana Brasileira research and published by IPEA, IBGE and Unicamp (2000), this paper debates an analysis methodology of brazilian urban agglomerations, using census data regarding pendular movements. This information defines the municipalities that actually have demographic integration. After a brief characterization of pendular moments, a proposal of regional – and homogeneous - incorporation of pendular movements is presented. Hence, it is a methodologic exercise with a simple exploratory analysis. Nevertheless, it allows for advancement in the debate about criteria definition for the analysis of brazilian metropolitan regions.
El proceso de urbanización brasileño inequÃvocamente construyó un escenario de concentración/desconcentración de la población en aglomeraciones urbanas (conurbadas o no) que se configuran en algunos casos como metrópolis importantes en el contexto social y polÃtico nacional. Sin embargo, tras la Constitución de 1988, la creación oficial de Regiones Metropolitanas en el paÃs pasó a ser atribución de las unidades de la Federación y, con eso, los criterios para definición de la extensión de esas “metrópolis†pasaron a seguir normas polÃtico-administrativas. Asimismo, se dejó de lado criterios de movilidad intrarregional que permitirÃan identificar la integración de los municipios de una aglomeración urbana con base en la circulación de personas. A partir del concepto de aglomeración urbana usado por la pesquisa de la Red Urbana Brasileña, publicada por el IPEA, IBGE e Unicamp (2000), ese trabajo discute una metodologÃa de análisis de las aglomeraciones urbanas brasileñas a partir de la utilización de los datos de los censos de movimientos pendulares de forma a incorporar o no los municipios que efectivamente poseen una integración demográfica. Para tanto, tras una breve caracterización del perfil de los movimientos pendulares, se utilizaron esos datos para una propuesta de regionalización donde los datos de pendularidad fueron incorporados de manera homogénea para esas regiones. Sin embargo, se trata de un ejercicio metodológico con un análisis exploratorio simple, pero que permite avanzar en el debate de los criterios de definición analÃtica de las regiones metropolitanas brasileñas.