O objetivo deste trabalho é analisar e compreender os processos de formação dos ―complexos territoriais de fronteira‖ que se delinearam nas últimas décadas, na provÃncia do Chaco, Argentina, que pressupôem a imbricação de processos históricos, sociais, polÃticos e económicos e que ocorrem em escala local, nacional e global. Estes complexos devem ser analisados como uma situação de interface, onde distintos atores que ali convergem, empregam práticas e discursos territorializantes, através do uso de dispositivos jurÃdicos, econômicos-produtivos, simbólicos; coersivos, de produção de conhecimento, no caso dos grupos económicos do agronegócio e das estratégias de resistência ou de ―dispositivos contra hegemônicos‖ por parte das populações camponesas que resistem ao avanço dos agronegocios (ocupações de terra em formas comunitárias, ações conflituosas, denúncias, representações judiciais, etc). Por outra parte, consideramos que a análise mediante o uso deste conceito nos permite discutir e problematizar os efeitos de sentido que comporta a noção de ―avanço da frontera agropecuária‖.
El objetivo de este trabajo es el de analizar y comprender los procesos de conformación de los ―complejos territoriales de frontera‖ que se delinearon en las dos últimas décadas, en la provincia de Chaco, Argentina, los que suponen la imbricación de procesos históricos, sociales, polÃticos y económicos y que ocurren a escala local, nacional y global. Dichos complejos deben ser analizados como una situación de interfase, en donde distintos actores que allà convergen, despliegan prácticas y discursos territorializadores, a través del uso de dispositivos jurÃdicos; económicos-productivos; simbólicos, coactivos, de producción de conocimiento, en el caso de los grupos económicos del agronegocio y de estrategias de resistencia o de ―dispositivos contrahegemónicos‖ por parte de las poblaciones campesinas que se resisten el avance de los agronegocios (ocupaciones de tierras en forma comunitarias, acciones contenciosas; denuncias; presentaciones judiciales, etc.). Por otra parte consideramos que el análisis mediante el uso de dicho concepto nos permite discutir y problematizar los efectos desentido que comporta la noción de "avance de la frontera agropecuaria"