Função cognitiva após exercícios aeróbicos com e sem restrição do fluxo sanguíneo em adultos mais velhos

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ISSN: 1983-9030
Editor Chefe: Alcides José Scaglia
Início Publicação: 31/12/1987
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Educação física

Função cognitiva após exercícios aeróbicos com e sem restrição do fluxo sanguíneo em adultos mais velhos

Ano: 2022 | Volume: 20 | Número: Não se aplica
Autores: W. M. Santos, A. V. Sardeli, D. F. G. Moraes, M. L. F. Venturini, L. C. Santos, C. R. Cavaglieri, L. E. Middleton, M. P. T. Chacon-Mikahil
Autor Correspondente: A. V. Sardeli | [email protected]

Palavras-chave: Cognição, Exercício físico, Teste de Stroop, Controle inibitório, Saúde do idoso

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As perdas cognitivas tipicamente experimentadas com o envelhecimento podem ser atenuadas por exercícios aeróbicos (EA) regulares. EA também induz melhora aguda da função cognitiva em idosos; no entanto, não está claro qual protocolo de EA é mais eficaz. A prática de EA com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) agrega outros benefícios à saúde do idoso, como melhorias na aptidão aeróbia, aumento da massa e força muscular. Assim, objetivamos comparar protocolos de EA com e sem RFS na função cognitiva de idosos. Vinte e um idosos realizaram o teste de Stroop antes e após três sessões de EA em medida repetida, desenho cruzado: EA com alta carga (70% VO2máx), EA com baixa carga (40% VO2máx) e EA com RFS (40% VO2máx e 50% do RFS). Não houve efeito significativo das sessões experimentais na função cognitiva. Talvez, as cargas aplicadas não tenham sido adequadas para estimular melhorias na função cognitiva, visto que as cargas moderadas têm sido mais eficientes para aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, entre outros mecanismos fisiológicos englobados. Além disso, observamos respostas bastante heterogêneas entre indivíduos e sessões, sugerindo que pesquisas futuras são necessárias para melhor compreensão desse fenômeno.



Resumo Inglês:

The cognitive losses typically experienced with aging can be blunted by regular aerobic exercise (AE). AE also induces acute improvement of cognitive function among older adults; however, it is not clear which AE protocol is most effective. AE practice with blood flow restriction (BFR) add other benefits to elderly health, as improvements in aerobic fitness, the increase of muscle mass and strength. Thus, we aim to compare AE protocols with and without BFR on cognitive function of elderly. Twenty-one elderly performed the Stroop test before and after three AE sessions in a repeated measure, cross-over design: AE with high load (70% VO2max), AE with low load (40% VO2max) and AE with BFR (40% VO2max and 50% of BFR). There was no significant effect from experimental sessions on cognitive function. Perhaps, the load applied were not proper to stimulate cognitive function improvements, as seen the moderate loads have been more efficient to increase cerebral blood flow, among other physiological mechanisms encompassed. Moreover, we observed very heterogeneous responses among individuals and sessions, suggesting that future research is necessary to better understanding of this phenomenon.



Resumo Espanhol:

Las pérdida cognitiva que se experimenta típicamente con el envejecimiento puede mitigarse con el uso regular de ejercicio aeróbico (EA). EA también induce una mejora aguda de la función cognitiva entre los adultos mayores; sin embargo, no está claro qué rutina de EA es más eficaz. La práctica de EA ​​con restricción del flujo sanguíneo (RFS) agrega otros beneficios a la salud de los ancianos, como mejoras en la aptitud aeróbica, aumento de la masa muscular y la fuerza. Por lo tanto, nuestro objetivo es comparar las rutinas de EA con y sin RFS sobre la función cognitiva de los ancianos. Veintiún ancianos realizaron el test de Stroop antes y después de tres sesiones de EA en una medida repetida, diseño cruzado: EA con carga alta (70% VO2max), EA con carga baja (40% VO2max) y EA con RFS (40% VO2max y 50% de RFS). No hubo un efecto significativo de las sesiones experimentales sobre la función cognitiva. Quizás, las cargas aplicadas no fueron las adecuadas para estimular las mejoras en la función cognitiva, ya que las cargas moderadas han sido más eficientes para aumentar el flujo sanguíneo cerebral, entre otros mecanismos fisiológicos englobados. Además, observamos respuestas muy heterogéneas entre individuos y sesiones, lo que sugiere que es necesaria una investigación futura para comprender mejor este fenómeno.