A paralisia cerebral (PC) é definida como um comprometimento motor que limita a atividade e é atribuÃda a distúrbios não-progressivos do encéfalo imaturo. As desordens motoras da PC são frequentemente acompanhadas por déficit cognitivo, de comunicação e de percepção sensorial, alterações comportamentais e convulsões ou a combinação desses fatores, que tornam o sujeito dependente para o auto-cuidado e mobilidade e restringem sua participação social. Objetivo: relacionar a função motora grossa de indivÃduos com PC com a sua inclusão social. Método: a amostra constituiu-se por 14 pais e seus filhos com diagnóstico de PC, com idades entre um ano e 15 anos, sendo nove do sexo masculino e cinco do sexo feminino. Como instrumentos de avaliação foram utilizados um questionário semi-estruturado e a escala Gross Motor Function Classification System (GMFCS). Resultados: os resultados indicaram que a inserção de indivÃduos com PC no ensino regular não dependeu de melhores nÃveis funcionais, também não foi encontrada diferença quanto à convivência social em lugares públicos. Considerações finais: conclui-se que o comprometimento motor, de forma isolada, não limitou a participação social dos indivÃduos da amostra.
Cerebral palsy (CP) is defined as a motor impairment which limits activity, and is attributed to non-progressive disturbances during brain development. The motor disorders of CP are frequently accompanied by impaired cognition, communication, and sensory perception, behavioral abnormalities, seizure disorders, or a combination of these features, which limits the movement, making the person dependent for self-care and mobility and restricts their social participation. Objective: correlate
the gross motor function of PC individuals with their social inclusion. Method: sample consisted of 14 parents and their children with CP diagnosis, aged from one to 15 years, being nine males and five females. A semi-structured questionnaire and the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) were used. Results: results indicated that inclusion of CP individuals in mainstream education does not depend on better functional levels, and also no difference was found regarding social interaction in public places. Final considerations: we conclude that motor impairment alone does not limit the social participation of the individuals.