Este é um estudo descritivo e exploratório que buscou compreender as implicações de gênero nas práticas de saúde e autocuidado de adolescentes e identifi car a opinião deles acerca das ações oferecidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Participaram 347 adolescentes matriculados nos anos fi nais do Ensino Fundamental e Ensino Médio de duas escolas públicas de Belo Horizonte, os quais responderam a um questionário semiestruturado e autoadministrado. Os resultados revelam infl uências do processo de socialização e construção social das identidades masculinas e femininas nas práticas de autocuidado entre o grupo de adolescentes. Os meninos relataram maior frequência de atividades físicas e uma menor utilização dos serviços e ações voltados para a promoção da saúde e prevenção de agravos, utilizando, com maior frequência, os serviços de urgência e emergência. As defi ciências estruturais e organizacionais das UBS e o acolhimento das equipes de saúde foram apontados como pontos negativos que difi cultam a vinculação do público adolescente.
This is a descriptive and exploratory study which aimed to understand the genders implications in the health practices and self-care of adolescents and to identify your opinions about the actions offered in Basic Health Units (BHU). It has participated 347 adolescents that were in senior years of their public primary and high school in the Belo Horizonte city, which answered a semi-structured and self-administered questionnaire. The results show the infl uences of the socialization process and social construction of masculine and feminine identities in self-care practices among the group of teenagers. The boys had reported higher frequency of physical activity and less use of services and actions aimed at health promotion and disease prevention, using more often, the urgent and emergency services. The UBS´structural and organizational and the reception of health agents were identifi ed as weaknesses points which provide a bad approach to the adolescents.
Este es un estudio descriptivo y exploratorio que tuvo por objetivo comprender las implicaciones de género en las prácticas de salud y autocuidado de adolescentes y identifi car sus opiniones acerca de las acciones ofertadas en las Unidades Básicas de Salud (UBS). Participaron 347 adolescentes que cursan los años fi nales de educación primaria y secundaria de dos escuelas públicas de Belo Horizonte, los cuales contestaron a un cuestionario semi-estructurado y autoadministrado. Los resultados revelan las infl uencias del proceso de socialización y construcción social de las identidades masculinas y femeninas en las prácticas de autocuidado entre el grupo de adolescentes. Los chicos relataron frecuencia más grande de actividades físicas y una menor utilización de los servicios y acciones dirigidos a la promoción de la salud y prevención de daños, utilizando, con más frecuencia, los servicios de urgencia y emergencia. Las debilidades estructurales y organizacionales de las UBS, así como la acogida por los equipos de salud, fueron señaladas como puntos negativos que difi cultan la vinculación del público adolescente.