O presente artigo trabalha as concepções de Vygotsky (1987) sobre a relação entre pensamento e linguagem sob uma perspectiva de influência no desenvolvimento cognitivo e na formação da visão sobre o gênero proposto pela escola. Neste sentido, notou-se também a construção de estereótipos compreendidos por Brunneli (2016) como grandes influências no comportamento social e no discurso, relacionando-se, por essa perspectiva, e mostrando-se capazes de explicar ações e interações que são estudadas pela psicologia social. Não obstante, recorreu-se aos estudos de Cunha e Góes (2002), Xavier, Ribeiro e Noronha (1994) para compreender como a formação desses estereótipos que foram disseminados influenciarama organização educacional e cooperaram para a manutenção do status quo, isto é, da desigualdade social e das suas justificativas. Outrossim, para compreender as novas questões que surgem sobre a sexualidade, foi preciso analisar os estudos de Louro (1997) e Oliveira e Santos (2012) para compreender essas novas dinâmicas e perspectivas que surgem para pensar uma escola preocupada com o presente, deixando de lado suas preocupações com o ontem. Por isso, foi percebido como essas relações coexistiram e fomentaram uma organização social pautada em um propósito em não somente justificar as relações hierárquicas de poder, mas também mantê-las utilizando setores estratégicos como a educação e, consequentemente, a escola.
This article works on Vygotsky’s (1987) conceptions of the relationship between thought and language from a perspective of influence on cognitive development and the formation of the view on gender proposed by the school.In this sense, we also noted the construction of stereotypes understood by Brunneli(2016) as major influences on social behavior and discourse, relating, from this perspective, and being able to explain actions and interactions that are studied by social psychology.Nevertheless, the studies of Cunha and Góes (2002), Xavier, Ribeiro andNoronha (1994) were used to understand how the formation of these stereotypes that were disseminated influenced the educational organization and cooperated to maintain the status quo, that is, inequality and its justifications.Also, to understand the newquestions that arise about sexuality, it was necessary to analyze the studies of Louro (1997) and Oliveira e Santos (2012) to understand these new dynamics and perspectives that arise to think about a school concerned with the present, leaving aside your worries about yesterday.Therefore, it was perceived how these relations coexisted and fostered a social organization based on a purpose not only to justify hierarchical power relations, but also to maintain them using strategic sectors such as education and, consequently, the school.
El presente artículo trabaja las concepciones de Vygotsky (1987) sobre la relación entre pensamiento y lenguaje bajo una perspectiva de influencia en el desarrollo cognitivo y en la formación de la visión sobre el género propuesto por la escuela. En este sentido, se observó también la construcción de estereotipos comprendidos por Brunneli (2016) como grandes influencias en el comportamiento social y en el discurso, relacionándose, por esa perspectiva, y mostrándose capaces de explicar acciones e interacciones que son estudiadas por la psicología social. No obstante, se recurrió a los estudios de Cunha y Góes (2002), Xavier, Ribeiro y Noronha (1994) para comprender cómo la formación de esos estereotipos que fueron diseminados influenciaron la organización educativa y cooperaron para el mantenimiento del status quo, es decir, de la desigualdades social y sus justificaciones.Asimismo, para comprender las nuevas cuestiones que surgen sobre la sexualidad, fue necesario analizar los estudios de Louro (1997) y Oliveira y Santos (2012) para comprender esas nuevas dinámicas y perspectivas que surgen parapensar una escuela preocupada con el presente, dejando de lado sus preocupaciones con el ayer.Por eso, fue percibido cómo esas relaciones coexistieron y fomentaron una organización social pautada en un propósito en no solo justificar las relaciones jerárquicas de poder, sino también mantenerlas utilizando sectores estratégicos como la educación y, consecuentemente, la escuela.