G. SAND/LÉLIA E SEUS MITOS DON JUAN/LILITH DE EXPRESSÃO SADEANA = G. SAND/LÉLIA ET SÉS MYTHES DON JUAN/LILITH DE EXPRESSION SADEANNE

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ISSN: 2175-4217
Editor Chefe: Profa. Dra. Célia MAria David
Início Publicação: 30/09/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

G. SAND/LÉLIA E SEUS MITOS DON JUAN/LILITH DE EXPRESSÃO SADEANA = G. SAND/LÉLIA ET SÉS MYTHES DON JUAN/LILITH DE EXPRESSION SADEANNE

Ano: 2012 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Luiz Antônio Amaral
Autor Correspondente: Luiz Antônio Amaral | [email protected]

Palavras-chave: escritor artista. mito. gênero

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, conquanto tenha sido motivado para comemorar os 200 anos do nascimento da cidadã francesa Lucile Aurore Dupin (Paris, 1º de Julho de 1804 — Nohant, 8 de Junho de 1876), “morada” de George Sand, “escritor-artista”, cujo codinome a indicar ser do gênero ‘masculino’ já está a nos dizer que a cidadã Lucile (lúcida) não está a se esconder por pertencer ao gênero feminino mas, escolhe/decide (o disfarce/ o travestimento) assumir-se homem nominado/nomeado, suficiente para “as portas” abrirem-se ao recém-nascido George. Como cidadã, Aurore “Sand” passa a denunciar desde a moda consagrada para os guardarroupas femininos (verdadeiras “armaduras medievais” a lhes tolherem os movimentos mais necessários a todo e qualquer ser humano, particularmente os exclusivos à mulher) até o absoluto confinamento imposto ao gênero feminino – “este ser de segunda ordem” – “... criado de uma costela de Adão”, o originário. O “barro” que molda a forma primária de Adão é justa, vale dizer, bastante! Não sobra! Eva, então, nasce miticamente de uma única costela de Adão! O primeiro romance de George Sand, Lélia, é fatura de um escritor artista que escolhe, portanto, travestir-se de ‘homem’ e terá justificativa definitiva para postura estética tão radical um século depois(no século XX), através de um dos belíssimos poemas do escritor artista português, Fernando Pessoa (ortônimo), que dele cito tão somente o início de seu primeiro verso absolutamente conhecido: O poeta é um fingidor.