Gabriel Marcel

Trilhas Filosóficas

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ISSN: 1984-5561
Editor Chefe: Marcos Érico de Araújo Silva
Início Publicação: 01/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

Gabriel Marcel

Ano: 2019 | Volume: 12 | Número: Especial
Autores: Franco Riva, Pietro Prini
Autor Correspondente: Franco Riva | [email protected]

Palavras-chave: Gabriel Marcel, esistenza, incarnazione, alterità.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A entrada Gabriel Marcel para a enciclopédia filosófica de Gallarate (Bompiani. Milão, 2006), redigida com óptica complementar por Pietro Prini (1915-2008) e Franco Riva, é uma síntese eficaz de pensamentos e interpretações da filosofia de Marcel, também para mais percursos posteriores. A interpretação clássica de Prini aborda três temas centrais em Marcel do ponto de vista de uma “metodologia do inverificável”: 1.A FILOSOFIA DA EXISTÊNCIA, para reivindicar a plena dignidade de um pensamento alternativo e encarnado no clima existencialista de reação ao racionalismo; 2.- O MISTÉRIO ONTOLÓGICO DENTRO DA EXISTÊNCIA, que vê na tensão entre problema e mistério uma superação potencial do conflito entre olhar epistemológico e participação; 3. - SER E TER, que reflete a luta por uma vida pessoal e social na viagem entre atitudes opostas, disponível/indisponível, e abordagens concretas do mistério ontológico (fidelidade, amor, esperança, etc.). Além de qualquer etiqueta, Franco Riva privilegia uma ótica fenomenológica e hermenêutica, atenta às tramas e leitores da obra de Marcel. 4. - FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO, um par a ser revisitado seja do lado do existencialismo, dadas as relações com Heidegger e Sartre, seja do lado da fenomenologia da qual Marcel é, a seu modo, um intérprete refinado, apesar das controvérsias sobre o cogito (P. Ricoeur). 5. - O SENTIMENTO DA EXISTÊNCIA, para enfatizar a qualidade e a solidez das análises penetrantes acerca dos vividos precisos da existência, a partir da “cenestesi” ou “sensação fundamental” do corpo, desde o existir enquanto um participar imediato e indubitável, o que faz de Marcel um precursor original e reconhecido. 6. - O OUTRO PENSAMENTO: a crítica do pensamento totalizante e os horizontes abertos de um outro pensamento explicitamente se acompanham em Marcel com o pensamento do outro (E. Lévinas, L. Pareyson), até o êxodo do ego, à responsabilidade, ao diagnóstico da técnica, às interações com Buber, Lévinas, a filosofia do diálogo.



Resumo Inglês:

The entry Gabriel Marcel for the Philosophical Encyclopedia of Gallarate (Bompiani. Milan 2006), written by Pietro Prini (1915-2008) and Franco Riva with complementary views, is an effective synthesis of thought and interpretation, even for further studies. Prini's classical interpretation deals with three central themes from the point of view of a "method of the unverifiable": 1. - THE PHILOSOPHY OF EXISTENCE, to claim the full dignity of an alternative thought embodied in the existentialist climate of reaction to rationalism; 2. - THE ONTOLOGICAL MYSTERY INSIDE THE EXISTENCE, which sees in the tension between problem and mystery a potential overcoming of the conflict between epistemological look and participation; 3. - TO BE AND TO HAVE, which reflects the struggle for a personal and social life moving between opposing attitudes, as available / unavailable, and concrete approaches to the ontological mystery (fidelity, love, hope, etc.). Beyond each label, Franco Riva instead favours a phenomenological and hermeneutic perspective, also attentive to Marcel's interweavings and readers. 4. - PHENOMENOLOGY AND EXISTENTIALISM, a pair to be revisited on both the existentialism, given the relationships with Heidegger and Sartre, and on the phenomenology, of which Marcel is, in his own way, a refined interpreter despite the controversy over the cogito (P. Ricoeur ). 5. - THE FEELING OF EXISTENCE, to emphasize quality, and solidity, of penetrating analyses about precise experiences of existence, starting from the "cenestesi" or "fundamental sensation" of the body, from existing as an immediate and unquestionable participation, which makes Marcel an original and recognized forerunner. 6. - THE OTHER THOUGHT: criticism of totalizing thought and horizons of another thought are accompanied in Marcel with the Thinking-of-the-Other (E. Lévinas, L. Pareyson), up to the exodus of the self, to responsibility, to tecnique diagnosis, interactions with Buber, Lévinas, the philosophy of dialogue.



Resumo Italiano

La voce Gabriel Marcel per l’Enciclopedia filosofica di Gallarate (Bompiani. Milano 2006), redatta con ottiche complementari da Pietro Prini (1915-2008) e Franco Riva, è una sintesi efficace di pensiero e interpretazioni della filosofia di Marcel, anche per ulteriori percorsi. La classica interpretazione di Prini affronta tre temi centrali in Marcel dal punto di vista di una «metodologia dell’inverificabile»: 1. - La filosofia dell’esistenza, per rivendicare la piena dignità di un pensiero alternativo e incarnato nel clima esistenzialistico di reazione al razionalismo; 2. - Il mistero ontologico dentro l’esistenza, che vede nella tensione tra problema e mistero un potenziale superamento del conflitto tra sguardo epistemologico e partecipazione; 3. - Essere e avere, che riflette la lotta per una vita personale e sociale in viaggio tra atteggiamenti contrapposti, come disponibile/indisponibile, e approcci concreti al mistero ontologico (fedeltà, amore, speranza, ecc.). Al di là di ogni etichetta, Franco Riva privilegia invece un’ottica fenomenologica ed ermeneutica, attenta a intrecci e lettori dell’opera di Marcel. 4. - Fenomenologia ed esistenzialismo, una coppia da rivisitare sul lato sia dell’esistenzialismo, dati i rapporti con Heidegger e Sartre, che della fenomenologia di cui Marcel è, a suo modo, un raffinato interprete nonostante le polemiche sul cogito (P. Ricoeur). 5. - Il sentimento dell’esistenza, per dare rilievo a qualità, e solidità, di analisi penetranti circa precisi vissuti dell’esistenza, a partire dalla «cenestesi» o «sensazione fondamentale» del corpo, dall’esistere quale partecipare immediato e indubitabile, che fanno di Marcel un apripista originale e riconosciuto. 6. - L’altro pensiero: la critica del pensiero totalizzante e gli orizzonti dischiusi di un altro pensiero si accompagnano esplicitamente in Marcel con il pensiero dell’altro (E. Lévinas, L. Pareyson), fino all’esodo dell’io, alla responsabilità, alla diagnosi sulla tecnica, alle interazioni con Buber, Lévinas, la filosofia del dialogo.