Com a tendência mundial pela sustentabilidade, o tema ambiental está em discussão frequente na vida da população. Em Santa Catarina nos últimos sete anos ocorreram prejuízos alarmantes devido às catástrofes ambientais. Este estudo objetiva analisar a evolução dos gastos em gestão ambiental nos municípios catarinenses que decretaram estado de calamidade pública devido às enchentes ocorridas nos últimos anos. Trata-se de pesquisa descritiva, quantitativa e de levantamento documental, que compreende os dados contábeis e da defesa e proteção civil, de todos os 25 municípios atingidos. Os resultados demonstram que mesmo após todos os prejuízos econômicos, materiais e morais causados pelas enchentes, a maioria dos municípios (inclusive os reincidentes) não aumentaram a aplicação de recursos em gestão ambiental pós desastres e 70% do que aplicaram foi na subfunção de controle ambiental (fiscalização). A instabilidade e insuficiência desses gastos demonstra que o setor ainda está se estruturando e enfrenta diversas restrições, sejam políticas ou econômicas.