Gastos Públicos Ambientais nas Capitais dos Estados Brasileiros: Um Estudo Exploratório no Período de 2002 A 2010

Unopar Científica Ciências Jurídicas e Empresariais

Endereço:
Rua Marselha,nº 591 Jardim Piza
Londrina / PR
86041-140
Site: http://www.unopar.br
Telefone: (43) 3371-7931
ISSN: 15179427
Editor Chefe: Hélio Hiroshi Suguimoto
Início Publicação: 29/02/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Administração

Gastos Públicos Ambientais nas Capitais dos Estados Brasileiros: Um Estudo Exploratório no Período de 2002 A 2010

Ano: 2013 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: B. Borinelli, D. F. S. Godoy, N. N. Guandalini
Autor Correspondente: B. Borinelli | [email protected]

Palavras-chave: Gestão Ambiental. Gastos Públicos. Política Ambiental Municipal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo apresenta resultados preliminares sobre a análise de gastos públicos na Função Gestão Ambiental, demonstrando como eles evoluíram nas capitais dos Estados brasileiros. Utilizando-se de uma abordagem quantitativa e longitudinal, que emprega como principal fonte a base de dados do FINBRA da Secretaria do Tesouro Nacional - STN, o estudo analisa essa evolução, em valores absolutos e proporcionalmente ao montante dos gastos públicos, individualmente e por regiões, e por subfunções da gestão ambiental. Verificou-se que, embora as capitais sejam responsáveis por importante parcela dos gastos ambientais dos municípios, esses vêm diminuindo. Os gastos ambientais recebem pouca prioridade pela gestão das cidades capitais e estão concentrados nas capitais e regiões mais ricas, o que denota a heterogeneidade do padrão e sua concentração em capitais das regiões sudeste e sul. O padrão de alocação dos gastos nas subfunções da gestão ambiental é bastante variado entre as cidades e as regiões, destacando-se aqueles em conservação e preservação e em "outras despesas". A instabilidade e a insuficiência dos gastos ambientais nas capitais confirmam que se trata de um setor ainda em processo de consolidação que enfrenta restrições econômicas e políticas. O quadro é preocupante uma vez que a alocação de recursos na área, inclusive dos Estados e da União, é reconhecidamente insuficiente para fazer frente à promoção de políticas ambientais eficazes.