O artigo parte de uma leitura ontológica da teoria geográfica, buscando aproximações e permeabilidades com as teorias feministas. Para tanto, traz como objetivo pontuar a existência de uma geograficidade dos feminismos, relativa aos distintos modos de ser-estar mulher no mundo. O reconhecimento da diversidade das formas possíveis de existência encontram, no entanto, limites impostos por estruturas que se reproduzem na produção do espaço social em diferentes escalas, dentre as quais os corpos das mulheres em sua corporeidade, diante do que pensamos as estratégias do margear.
The article starts from an ontological reading of geographic theory, seeking approximations and permeabilities with feminist theories. In order to do so, it aims to point out the existence of a geography of feminisms, related to the different ways of being a woman in the world. The recognition of the diversity of possible forms of existence finds, however, limits imposed by structures that reproduce themselves in the production of social space at different scales, among which the bodies of women in their corporeality, in view of what we think of the strategies of bordering.