Este artigo apresenta como referência o diálogo acadêmico entre os termos: mito, linguagem e religião, que em conjunto transpõe da cultura do homem, mediante ao contexto de símbolos e signos que são constituídos nos diversos instantes da vida humana e contemplados no conjunto da religiosidade, neste caso específico de estudo, o da Umbanda. Assim, a abordagem acadêmica, busca contribuir para a Geografia, em especial, nos estudos voltados à Geografia da Religião. E através, do ponto filosófico norteador de Ernst Cassirer (1874-1945) e suas formas simbólicas: a da linguagem e a do pensamento mítico, o ensaio tem por objetivo apresentar um estudo entre a forma do campo religioso e dos símbolos interpretados por Pierre Bourdieu (1930-2002) e a interpretação do discurso por Paul Ricoeur (1913-2005), pois a religião ao ser atribuída como um texto é possível uma hermenêutica. Deste modo, o artigo apresenta-se dividido em duas etapas de reflexão: na primeira o diálogo com grande enfoque filosófico entre mito, linguagem e religião; e na segunda etapa uma interpretação geográfica da relação do sagrado com o espaço. Entremeado a tudo isso, foi possível exibir reflexões para o estudo geográfico vinculado as espacialidades do sagrado.
This essay presents as a reference dialogue between academic terms: myth, language and religion, which together transposes human culture through the context of symbols and signs that are made in the various moments of human life and contemplated the whole of religiosity, in this specific case study, Umbanda. Thus, the academic approach, seeks to contribute to the geography, especially in studies focused on Geography of Religion. And through the guiding philosophical point of Ernst Cassirer (1874-1945) and its symbolic forms: the language and the mythical thought, the essay aims to present a study of the shape of the religious symbols and interpreted by Pierre Bourdieu (1930-2002) and the interpretation of the speech by Paul Ricoeur (1913-2005), for religion to be assigned as a text can be a hermeneutic. Thus, the article presents itself in two phases of reflection: the first dialogue with the great philosophical approach between myth, religion and language, and in the second stage an interpretation of the geographical relationship with the sacred space. Interwoven with all this, let’s show off reflections linked to the geographical study of the spatiality of the sacred.