A GEOGRAFICIDADE DA ESCOLA E O ENSINO DE GEOGRAFIA

Revista Tamoios

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Editor Chefe: Eduardo Karol
Início Publicação: 31/05/2005
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Geografia

A GEOGRAFICIDADE DA ESCOLA E O ENSINO DE GEOGRAFIA

Ano: 2014 | Volume: 10 | Número: 1
Autores: D. Santos
Autor Correspondente: D. Santos | [email protected]

Palavras-chave: ensino de Geografia, escola, identidade, capitalismo, ritos de passagem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Ensinar Geografia é muito mais que uma simples discussão pedagógica. Partindo da pergunta que nos obriga a identificar “qual seria o significado das disciplinas” ou, em outros termos, “o que disciplinam as disciplinas” escolares, o presente artigo procura identificar o significado de escola e o as razões pelas quais a Geografia continua a ser uma disciplina pertencente à maioria dos currículos. Num diálogo com algumas experiências que desenvolvi tanto no Amapá quanto em Moçambique e, associando a isso, a minha condição de autor de livros didáticos e formador de professores de Geografia, dois aspectos são colocados para o debate: o primeiro deles, referese à condição do discurso geográfico estar associado ao conjunto de relações simbólicas que nos permitem construir as noções básicas de localização e pertencimento e, na sequência, o fato de que a escola também possui uma geograficidade e, portanto, é na tenção relacionada aos lugares (e seus processos) que as identificam que o discurso generalizante da chamada “norma culta” cumpre seu papel geral de dar sentido ao processo civilizatório que pertencemos e insistimos e continuar a construir.



Resumo Inglês:

Teach Geography is much more than a simple pedagogical discussion. Starting of thequestion that in compels to identify “what is the meaning of disciplines” or, in other terms, “what discipline the disciplines” of school, the present article looks for to identify the meaning of school and the reasons for which Geography continues to be one disciplines pertaining to the majority of the curriculum. In a dialogue with some experiences that I developed as far in the Amapá-Brazil as in Mozambique and, associating in that, my condition of author of didactic book and trainer of teachers of Geography, two aspects are put for the debate: the first one of them, refers to the condition of the speech geographic to be associated to the set of symbolic relations that allow us to construct the basic notions of localization and belonging and, in the sequence, the fact of that the school also has a geographicity and, hence, is in the intention related to the places (and its processes) that identify that the generalizing of the called “cultured norm” fulfills your general paper of make sense of the civilizing process that we belong and we insist and continuing to construct.