História em quadrinhos como ferramenta de análise geográfica já que, como destaca Yi-Fu Tuan (1990), cada indivíduo possui e usa sua imaginação com intuito de realizar algum plano através de um “processo imaginativo ou criativo” (TUAN, 1990, p. 436). Uso do Giro Decolonial pelo fato de o mesmo trazer uma “reflexão sobre nossa memória, nosso imaginário, nossa subjetividade, nossas formas de existir cotidianas.” (CRUZ, 2017, p. 25), bem como a geopolítica popular, que entende que a produção do conhecimento não se limita apenas a um “ato privilegiado de interpretação acadêmica” (DOODS, 2002, p. 194). Tem por objetivo demonstrar que as histórias em quadrinhos podem contribuir para se pensar o conhecimento geográfico de forma decolonial por meio de uma perspectiva da geopolítica popular.