Com este estudo objetivamos adentrar na temática “história universal” enfrentada por Georg Wilhelm Hegel (1770-1831), em sua Filosofia do Direito, sendo a história o lócus onde os fatos encarnam a razão. Para o filósofo alemão a parte tende a participar do todo de modo consciente, a fim de obter caráter universal e de veracidade. De toda sorte, uma vez participantes da universalidade, os fatos têm conformidade com a verdade. Os acontecimentos não atravancam a universalização, antes, a possibilita. No concernente ao Estado, ressalta-se que ele é um todo orgânico, e que caminha para a universalidade, percorrendo o espírito absoluto como telos a ser atingido. Ele tem sua constituição e representa a liberdade de maneira efetivada. Dentro dele dar-se-á a união entre o espírito objetivo e o espírito subjetivo, onde o ser humano percebe que sua particularidade, bem como a objetividade moral participam do todo moral. O indivíduo tem a lei sobre ele, e por isso a legitima, mesmo porque é ciente de que esta o exige deveres e, a fortiori, também lhe garante uma ampla gama de direitos.
With this study we aimed to enter the theme "universal history" faced by Georg Wilhelm Hegel (1770-1831), in his Philosophy of Law, being history the locus where the facts embody reason. For the German philosopher the party tends to participate in the whole consciously in order to obtain universal character and truthfulness. Of all sorts, once participants of universality, the facts conform to the truth. Events do not hinder universalization, but enable it. In relation to the State, it is emphasized that it is an organic whole, and that it is moving towards universality, walking through the absolute spirit as telos to be reached. It has its constitution and represents freedom effectively. Within it will be given the union between the objective spirit and the subjective spirit, where the human being realizes that his particularity, as well as moral objectivity participate in the moral all. The individual has the law on him, and therefore legitimizes it, even because he is aware that he requires duties and, a fortiori, also guarantees him a wide range of rights.