Este estudo procura analisar a geração de patentes em universidades. Especificamente, pretende-se caracterizar as etapas da geração de patentes e os aspectos que condicionam o processo, além da interação existente com as empresas, considerando-se a relevância do tema no processo de desenvolvimento tecnológico dentro das Universidades e a importância desse desenvolvimento para a competitividade do PaÃs. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória, por meio de entrevistas em profundidade com pesquisadores de três grupos de pesquisa da Faculdade de Farmácia da UFRGS. Os resultados obtidos demonstram que a geração de patentes, embora ocorra, ainda pode ser considerada novidade para os pesquisadores entrevistados. Pode-se constatar que os grupos de pesquisa ainda passam por um perÃodo de adaptação, mas observa-se, também, um empenho no sentido de proteger o conhecimento gerado nos laboratórios de pesquisa. Embora exista interação com as empresas, o processo não parece ser realizado de forma integrada entre os agentes. Esta separação, bem como a diferença de visão entre universidade e empresa, parece ser o principal elemento limitante da evolução do desenvolvimento dessas relações e, consequentemente, da geração de patentes em universidades.
This paper surveys the university patentig generation. Specifically, intended to characterize the steps of the generation of patents and the aspects that influence the process, besides the interaction with existing companies, considering the relevance of the topic in the process of technological development within the universities and the importance of this development for the country’s competitiveness. Thus, we conducted a qualitative exploratory research, through indepth interviews with researchers from three research groups of the Faculty of Pharmacy, UFRGS. The results show that the generation of patents, although occurs, can still be considered new to the researchers interviewed. It is evident that the research groups to go through a period of adjustment, but there is also a commitment to protect the knowledge generated in research laboratories. Although there is interaction with firms, the process does not seem to be realized in an integrated manner among the agents. This separation, as well as the difference of view between the University and the company seems
to be the main limiting factor of the evolution of the development of these relations and, consequently, of the generation of patents in universities.