GERAÇÃO DO DEFLÚVIO DE UMA MICROBACIA COM MATA ATLÂNTICA, CUNHA, SP

Revista do Instituto Florestal

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ISSN: 1032674
Editor Chefe: Lígia de Castro Ettori
Início Publicação: 31/05/1989
Periodicidade: Semestral

GERAÇÃO DO DEFLÚVIO DE UMA MICROBACIA COM MATA ATLÂNTICA, CUNHA, SP

Ano: 2011 | Volume: 23 | Número: 2
Autores: Maurício RANZINI, Cíntia Ferreira DONATO, Valdir de CICCO, Francisco Carlos Soriano ARCOVA
Autor Correspondente: Mauricio Ranzini | [email protected]

Palavras-chave: geração do deflúvio, precipitação, escoamento direto, escoamento de base, pico de vazão, runoff generation, rainfall, stormflow, base flow, peak flow

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho teve como escopo estudar a resposta do deflúvio a eventos de precipitação de uma microbacia experimental (37,5 ha) com Mata Atlântica, localizada no
Laboratório de Hidrologia Florestal Walter Emmerich, no Parque Estadual da Serra
do Mar – Núcleo Cunha, SP. O escoamento direto foi de 8,3% da precipitação anual.
A resposta do deflúvio à precipitação mostrou uma variabilidade de hidrogramas,
que dependeu da magnitude da precipitação e das condições de umidade antecedente do solo. De um modo geral, os hidrogramas tenderam grosseiramente a reproduzir a precipitação (hietograma). Foram identificados dois grupos de hidrogramas de acordo com a relação entre a precipitação e o pico de vazão. No primeiro, a contribuição do escoamento de base foi pequena,
com o escoamento direto dominando o hidrograma e a área variável de afluência (A.V.A.).
No segundo grupo, um acréscimo na precipitação produziu um aumento no pico de vazão mesmo durante as chuvas mais intensas, sugerindo que a A.V.A. ocupou uma menor parte da microbacia, próxima ao curso d’água. Esses resultados indicaram que a umidade antecedente do solo foi importante para a resposta do deflúvio à precipitação.