Este artigo busca analisar a atual situação e estrutura de gestão ambiental dos municÃpios afetados pelo primeiro furacão do Atlântico Sul, o Furacão Catarina, cinco anos após sua ocorrência. Nesse sentido, procurou-se verificar em que medida a percepção de ameaças globais, como as mudanças climáticas e os consequentes desastres naturais, aumenta a predisposição para melhoria institucional relacionada ao meio ambiente nos municÃpios. Para tanto, foram visitados todos os municÃpios atingidos pelo furacão com danos classificados com impacto médio, alto ou muito alto. Com base em dados primários e secundários, procurou-se comparar a estrutura de gestão ambiental na época da ocorrência do desastre e a estrutura atual. Como conclusão, é possÃvel afirmar que pouco mudou em termos de gestão ambiental municipal, mesmo passados 5 anos da ocorrência do fenômeno.