Desde que a dÃvida mobiliária interna passou a representar um elemento central da dinâmica do endividamento público brasileiro, sua composição passou a exercer um importante papel na condução da polÃtica macroeconômica. Este artigo discute a hipótese do pecado original devida a Eichengreen e Hausmann (1999), para a avaliação da composição da dÃvida mobiliária federal brasileira. Segundo essa hipótese, a escolha entre indexação e prazo se dá na forma de um trade-off, já que a dÃvida longa e prefixada, que caracteriza os paÃses desenvolvidos, não está disponÃvel aos paÃses periféricos. Apresentam-se evidências empÃricas para o Brasil, observando-se a evolução em quarenta anos da dÃvida mobiliária federal, desde a institucionalização desse mercado que foi realizada através da criação das ORTN em 1964.