A gestão de resíduos sólidos urbanos: um relato sobre a experiência do município de Cascavel no período de 1990 a 2007

Revista Capital Científico

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ISSN: 1679-1991
Editor Chefe: Ivan de Souza Dutra
Início Publicação: 28/02/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A gestão de resíduos sólidos urbanos: um relato sobre a experiência do município de Cascavel no período de 1990 a 2007

Ano: 2010 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: D. Rissato, L. S. Santos, R. K. Nazzari
Autor Correspondente: D. Rissato | [email protected]

Palavras-chave: política pública, resíduos sólidos urbanos, meio ambiente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste trabalho foi analisar as políticas públicas ambientais voltadas à gestão de resíduos sólidos urbanos no município de Cascavel, no período de 1990 a 2007. Inicialmente, foram descritas as principais medidas adotadas pelo governo municipal, bem como, as leis ambientais em vigor no período mencionado e, em seguida, foram apresentados os principais resultados da pesquisa primária realizada junto aos agentes ecológicos e junto às empresas de reciclagem do município. Concluiu-se que a gestão de resíduos sólidos urbanos em Cascavel avançou no período estudado, tanto do ponto de vista da sua regulação quanto da sua estruturação. Contudo, ainda há muito a ser feito e isso depende de políticas públicas do governo local e exige a continuidade de ações coordenadas envolvendo secretarias municipais do meio ambiente, do desenvolvimento e da ação social, da educação e da saúde. Afinal, além de infraestrutura física e de farta legislação ambiental para orientar e induzir comportamentos individuais e coletivos mais adequados em relação ao meio ambiente, o bom desempenho do modelo adotado para gestão de resíduos sólidos urbanos em Cascavel depende de ações associadas que promovam a conscientização ambiental da comunidade, a educação, a organização e a profissionalização dos trabalhadores envolvidos e seus familiares com o intuito de, não apenas, melhorar as condições de negociação e comercialização dos materiais coletados, aumentando a renda auferida pelos agentes ecológicos, mas também criar condições para inclusão destes trabalhadores nos programas sociais e no mercado formal de trabalho.