É uma constante na Ciência política a preocupação em detectar até que ponto a direção de organizações partidárias, sindicatos e outras instituições conseguem atender às demandas e anseios de seus filiados. Os partidos políticos atuam de acordo com suas bases? A direção dos sindicatos realizam uma política concernente com seus membros? Os políticos eleitos governam de acordo com seus eleitores? Buscamos neste artigo refletir sobre estas questões e inferir sobre a possibilidade da atuação democrática nos partidos de massa, e por desdobramento em outras instituições, a partir do pensamento “elitista” em geral e em particular da obra de Robert Michels.