Este artigo discute a validade dos propósitos da gestão do conhecimento como ferramenta de intervenção organizacional, descrevendo alguns paradoxos existentes entre a sua teoria e prática nas organizações. Argumenta-se que seus propósitos originais de criação, difusão e incorporação de um novo conhecimento na organização estão dando lugar a uma abordagem que não condiz com a realidade das organizações. Faz-se também uma leitura da evolução das teorias administrativas para elucidar como esse novo paradigma da administração está sendo abordado nas empresas. Propõe-se que se trata de uma reificação da máxima taylorista, cujos propósitos originais estão se convertendo em mais um instrumento de manipulação humana nas empresas. Ao final, em substituição ao modelo gerencial vigente, é proposto um processo de gestão baseado em valores.