Dentre as crÃticas que vêm sendo feitas à s polÃticas de apoio a APLs no Brasil, as mais persistentes se referem a uma alegada visão “administrativa†e/ou “localista†dessa polÃtica. Administrativa, porque reduziria a polÃtica a uma questão relacionada sobretudo à administração, gestão ou governança do APL tendo por referência “casos de sucessoâ€, em geral de regiões mais desenvolvidas e, portanto, muitas vezes descontextualizados da realidade local. Localista, porque permearia a polÃtica, a concepção de que a escala local tem poder ilimitado de criar suas próprias condições de dinamismo. Este artigo tem por objetivo contrapor a essas crÃticas algumas questões estratégicas que a polÃtica de apoio aos APLs poderia levar em consideração, visando a fortalecer, nessa polÃtica, uma dimensão territorial, transformando o seu padrão e induzindo à configuração de arranjos produtivos de nova geração ou sistemas territoriais de produção.
Among the criticisms that have been made to policies supporting APLs in Brazil, the most persistent ones refer to an alleged “administrative†and/ or “local†perspective of this policy. Administrative, because it reduces politicy to an issue primarily related to APL’s management, administration or governance, regarding to “successful cases†– generally from more developed regions and, therefore, frequently out of context of the present reality. Local, because the concept that local scale has unlimited power to create its own dynamic conditions permeates the policy. The objective of this article is to answer to such criticisms by presenting some strategical issues that APL support policies could take under consideration, in order to strengthen their territorial aspect. This would transform their pattern and induce the configuration of new generation production arrangements or production territorial systems.
Entre las crÃticas que se realizan a las polÃticas de apoyo a APLs en Brasil, las más persistentes se refieren a una alegada visión “administrativa†y/o “localista†de esa polÃtica. Administrativa, porque reduce la polÃtica a una cuestión relacionada principalmente a la administración, gestión o gobernanza del APL teniendo por referencia “casos de éxitoâ€, en general de regiones más desarrolladas, por lo tanto, muchas veces descontextualizados de la realidad local. Localista, porque permea la polÃtica, la concepción de que la escala local tiene poder ilimitado de crear sus propias condiciones de dinamismo. Ese artÃculo tiene por objetivo contraponer a esas crÃticas algunas cuestiones estratégicas que la polÃtica de apoyo a los APLs podrÃa llevar en consideración, visando fortalecer, en esa polÃtica, una dimensión territorial, transformando su patrón e induciendo a la configuración de arreglos productivos de nueva generación o sistemas territoriales de producción.