O presente artigo se destina a uma reflexão teórica sobre a centralidade da gestão escolar participativa, tendo como horizonte a busca pela autonomia da escola e de seus sujeitos sócio-políticos que a constitui (equipe escolar, alunos, professores e comunidade). O objetivo é apontar como a participação é elemento primordial para a conquista da autonomia da escola. A fim de desenvolver esse debate, sem pretensão alguma de esgotá-lo, adotou-se como metodologia uma abordagem qualitativa a partir de revisão bibliográfica sobre o tema, e tendo como fundamentação teórica Libâneo (2013) e Lück (2000). As pesquisas bibliográficas desenvolvida anunciam a importância da participação dos atores que formam a comunidade escolar, na busca por seu protagonismo. Defende-se que a autonomia se constitui como um pressuposto fundamental no processo de gestão participativa em uma ininterrupta tensão entre a escala local e o contexto mais geral na qual a comunidade escolar está inserida.