Goiás contra sepse: avaliação da utilização de protocolo de monitoramento de sepse em um hospital de grande porte em Anápolis-GO

Revista Educação em Saúde - RESU

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ISSN: 2358-9868
Editor Chefe: Marco Aurélio Santos Cordeiro
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina

Goiás contra sepse: avaliação da utilização de protocolo de monitoramento de sepse em um hospital de grande porte em Anápolis-GO

Ano: 2015 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Ana Paula Naoum Castro, Danielle Toledo Vieira Mourão, Úrsula Santos Mendonça, Andreia Moreira da Silva
Autor Correspondente: Andreia Moreira da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Sepse. Protocolo. Diagnóstico. ILAS.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar a utilização pelos médicos do protocolo de monitoramento do ILAS, diante de um
possível diagnóstico de sepse e nas primeiras 6 horas da sepse. Métodos: Pesquisa de campo tipo
qualitativa com uma abordagem descritiva, realizada em um hospital de alta complexidade no município
de Anápolis – Goiás. Foram pesquisados profissionais médicos plantonistas na Unidade de Terapia
Intensiva – UTI e no Pronto Socorro do Hospital devendo fazer parte do corpo clinico do hospital.
Resultados: Constatou-se que todos os médicos participantes baseiam-se em algum tipo de protocolo
para controle de sepse, sendo que 66,6% utilizam o preconizado pelo ILAS e 22,2% não tem conhecimento
da existência de um a ser seguido por todos no local de trabalho. Observou-se ainda que grande parte dos entrevistados faz adesão quase que total de todos os quesitos preconizados no protocolo. Dentre eles, 88,8% administra antibiótico antes de uma hora na UTI ou três horas no PS e que 11,1% não soube
responder se é obtido valor acima de 70% quando colhido SvO2. Com relação à adesão do pacote do
protocolo nas 6 primeiras horas de atendimento, 100% dos entrevistados afirmam colher o lactato sérico e a hemocultura antes do antibiótico. Conclusões: Concluiu-se que o conhecimento e uso dos protocolos
clínicos pelos médicos já são significativos, embora a institucionalização de um não tenha sido
evidenciada. Esta institucionalização é um instrumento de auxílio no contexto da experiência clínica e
deve ser integrada à informação científica de forma crítica e racional objetivando melhorar a qualidade da assistência médica.



Resumo Inglês:

Objective: To evaluate the use of the ILAS medical monitoring protocol, facing a possible diagnosis of
sepsis and the first 6 hours of sepsis. Methods: Qualitative type of field research with a descriptive
approach, performed in a high complexity hospital located in the city of Anápolis – Goiás. Physicians were surveyed in the Intensive Care Unit and Emergency Hospital they should be part of the body clinical hospital. Results: It was found that all participants in the medical research are based on some sort of protocol for sepsis control and 66.6% use recommended by the ILAS and only 22.2% of the physicians are unaware of the existence of a written protocol in their workplace. It was also noted that many of the interviewees are aware of all questions recommended in the protocol. Among then, 88,8% administer antibiotics for an hour in the Intensive Care Unit or three hours in the emergency hospital or could answer if the value obtained above 70% were obtained when harvested SvO2 . Regarding the protocol of accession package within the first six hours of service, 100% of respondents say harvest the blood lactate and blood culture before antibiotic. Conclusion: It was concluded that the knowledge and use of clinical protocols by physicians are already significant, although the institutionalization of a protocol was not found. The protocol should be an aid instrument in a context where clinical experience should be integrated with critically and rationally scientific information in order to improve the quality of medical care.