Os estudos sobre a governança da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos nas cidades brasileiras e, especialmente, na Macrometrópole Paulista registram lacunas, reforçando a necessidade de estudos neste campo. Sendo assim, este artigo tem por objetivo caracterizar os atores e relações presentes na governança da coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos no município de São Paulo. Foram utilizadas revisão de literatura de fontes secundárias, pesquisa documental e tecnologias de software para a construção do mapa de atores como estratégia metodológica. Entre os resultados, foram identificados grupos de atores e seus vínculos na governança da coleta seletiva do município de São Paulo, expostos no mapa “Atores e relações de governança na coleta seletiva no município de São Paulo”. Nesse contexto, este estudo revelou que o elemento relacional do padrão de governança da coleta seletiva pode ser caracterizado como uma ampla rede de atores diversos, vagamente centrada no tecido relacional do Estado.
Studies on the governance of selective collection of municipal solid waste in Brazilian cities and especially in the São Paulo macro-metropolis still have gaps, reinforcing the need for more research in this field. This article aims to present the actors and relations that comprise the governance of selective collection of municipal solid waste in the municipality of São Paulo. As a methodological strategy, this study made use of literature review from secondary sources, documentary research and software technology to build a map of actors. As a result, groups of actors and their connections who compose the governance structure of selective collection in the municipality of São Paulo have been identified, and they were presented on the map called “Governance Actors and relations within the Selective Collection Framework of the Municipality of São Paulo”. In this context, this study revealed that the relational element of the governance pattern of selective collection can be characterized as a wide network of diverse actors, loosely centered on the relational fabric of the State.