Graciliano Ramos lê Guimarães Rosa

Opiniães

Endereço:
Av. Prof. Luciano Gualberto, 403, salas 04 e 09 - Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, FFLCH, USP - Butantã / Cidade Universitária
São Paulo / SP
05508-900
Site: http://revistas.usp.br/opiniaes
Telefone: (11) 3091-4289
ISSN: 25258133
Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Graciliano Ramos lê Guimarães Rosa

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 11
Autores: Bruna Letícia Pinheiro Carmelin, Ulisses Infante
Autor Correspondente: B. L. P. Carmelin, U. Infante | [email protected]

Palavras-chave: Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Sagarana, crítica literária

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho estuda os textos críticos de Graciliano Ramos sobre a versão original de Sagarana, de Guimarães Rosa, que concorreu ao prêmio do concurso “Humberto de Campos”, em 1938, e objetiva mapear e descrever os principais apontamentos da leitura realizada pelo crítico antes e depois da publicação de Sagarana, em 1946. Ao destacar a vivacidade do diálogo, a exatidão da descrição, a segurança da narrativa e a exemplaridade na construção de figuras humanas e na representação do mundo animal, a leitura de Graciliano dialoga com os trabalhos posteriores de crítica de Candido (2002), Milliet (1981) e Lins (1963) sobre o livro de Guimarães Rosa, principalmente, por já indicar aspectos de análise que seriam desenvolvidos de modo recorrente pela crítica.



Resumo Inglês:

This article analyzes some essays by Graciliano Ramos on Sagarana, a collection of short stories by Guimarães Rosa. The first version of Rosa’s book competed for the “Humberto de Campos” prize, in 1938. This paper aims to map and describe Ramos’ main observations, before and after the publication of Sagarana, in 1946. Graciliano’s analysis pointed out some characteristics of the novel: dialogue liveliness, description accuracy, narrative assuredness, and exemplary construction of human figures and representation of the animal world. These aspects highlighted in Graciliano’s reading have reappeared in later critical works on Rosa’s book, such as Candido’s (2002), Milliet’s (1981) and Lins’ (1963).