Graciliano Ramos versus Octávio de Faria: o confronto entre autores "sociais" e intimistas nos anos 1930

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Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Graciliano Ramos versus Octávio de Faria: o confronto entre autores "sociais" e intimistas nos anos 1930

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: Thiago Mia Salla
Autor Correspondente: T. M. Salla | [email protected]

Palavras-chave: Graciliano Ramos, Octávio de Faria, Jorge Amado, romance social, romance intimista, social novel, intimist novel

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem o objetivo de recuperar e discutir alguns elementos concernentes a certa polêmica ocorrida em 1937, envolvendo os escritores Graciliano Ramos e Octávio de Faria, da qual também tomou parte Jorge Amado. Tal controvérsia ocorre num momento de polarização política e ideológica no qual se confrontavam duas perspectivas divergentes de conceituação do romance nacional, que procuravam se afirmar: a “social”, praticada, sobretudo por escritores nordestinos, e a intimista, de orientação católica, focada em dramas individuais. A partir da análise dos textos de época, procurar-se-á examinar os diferentes matizes que nortearam esse embate, que dominou o meio literário brasileiro até a instauração do Estado Novo.



Resumo Inglês:

This article aims to retrieve and discuss some facts related to one literary controversy occurred in 1937, involving the writers Graciliano Ramos and Octávio de Faria, which also took part Jorge Amado. This controversy
comes at a time of political and ideological polarization in which two divergent perspectives of the novel
conceptualization fight among themselves looking for statement: the “social novel“, practiced, especially by
writers from the Northeast, and the “intimist novel”, focused on individuals dramas with catholic orientation.
From the analysis of the texts of the time, we intend to examine the different questions that guided this clash, which dominated the national literary establishment until the beginning of the Brazilian Estado Novo.