Graffiti/Pixação no chão da escola: reflexões do diário de campo para formação docente em geografia

Revista de Educação Popular

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ISSN: 1982-7660
Editor Chefe: Regina Nascimento Silva
Início Publicação: 01/10/2001
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar

Graffiti/Pixação no chão da escola: reflexões do diário de campo para formação docente em geografia

Ano: 2018 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: Jamila Reis Gomes, Eduardo Oliveira Miranda, Maria Cecília de Paula Silva
Autor Correspondente: Jamila Reis Gomes | [email protected]

Palavras-chave: Graffiti/Pixação, Cultura Urbana, Estágio Supervisionado, Geografia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em formato narrativo e com respaldo na metodologia da etnopesquisa crítica, trazemos, por meio deste texto, a experiência de sermos educadores em processo formativo, que se utiliza da escrita de um diário de campo como projeto de conhecimento e formação. Acreditamos que o currículo escolar precisa ser explorado pautado na cosmovisão, criando várias formas de pensar a Geografia. Para tal, recorremos a Boaventura de Souza Santos (2002), por visualizar em sua obra a possibilidade de legitimar experiências sociais não oficializadas pelo poder hegemônico, tais como: graffiti/pixação. Portanto, visualizamos o Estágio Supervisionado em Geografia da Universidade Federal da Bahia como o campo oportuno para efetivar a práxis, ao relacionar a educação geográfica e a temática do graffiti/pixação. O artigo apresenta quatro momentos, que são articulados e apontam os diálogos verbais e imagéticos, construídos ao longo de quatro encontros com uma turma do 2º ano do ensino médio de uma escola pública do município de Salvador, Bahia.



Resumo Inglês:

In a narrative format and with support in the methodology of critical ethnological research (etnopesquisa crítica), we bring through this article the experience of being an educator in a formative process, which uses the writing of a field journal as a project of knowledge and formation. We believe the school curriculum needs to be explored based on the worldview, creating several ways of thinking about Geography. For this, we refer to Boaventura de Souza Santos (2002), because we visualized in his work the possibility to legitimize social experiences not officialized by hegemonic power, such as: graffiti/pixação. Therefore, we visualized the Supervised Internship in Geography of the Federal University of Bahia as the opportune field to perform praxis, when relating the Geographical Education and the graffiti/pixação theme. The article presents four moments that are articulated and point out the verbal and imagistic dialogues, constructed during four meetings with a public school group in the city of Salvador, State of Bahia, Brazil.