Grau de Satisfação do Paciente e Complicações Pós-operatórias da Cirurgia de Septoplastia Com e Sem o Uso de Tampão Nasal

Arquivos Internacionais De Otorrinolaringologia

Endereço:
Rua Teodoro Sampaio, 483 Pinheiros
São Paulo / SP
Site: http://www.arquivosdeorl.org.br
Telefone: (11) 3068-9855
ISSN: 18094872
Editor Chefe: Prof. Dr. Geraldo Pereira Jotz
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Medicina

Grau de Satisfação do Paciente e Complicações Pós-operatórias da Cirurgia de Septoplastia Com e Sem o Uso de Tampão Nasal

Ano: 2008 | Volume: 12 | Número: 3
Autores: E. Baptistella, D. Z. Rispoli, D. A. de B. Malucelli, V. R. D. de C. Fonseca, F. de Trotta, A. F. C. B. Costa, L. Rispoli, S. S. Watanabe, T. P. da Silva
Autor Correspondente: Eduardo Baptistella | [email protected]

Palavras-chave: septo nasal, cirurgia, satisfação do paciente, complicações pós-operatórias

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Avaliar o grau de satisfação dos pacientes a realização de septoplastia com e sem o emprego de tampões nasais
e avaliar as complicações mais freqüentes em relação ao uso ou não de tampões nasais após a realização de
septoplastia.
Método: Clínico prospectivo randomizado comparativo entre pacientes com tampão nasal e sem tamponamento. Os
autores observaram 152 pacientes, operados de septoplastia no Hospital Angelina Caron. Foram avaliados quanto
ao grau de satisfação nas primeiras 72 horas e após 7 dias; e as principais complicações em intervalos seriados
de 72 horas e após 7 dias.
Resultados: Grupo sem tamponamento avaliou como de boa qualidade o pós-operatório, apenas 2 pacientes avaliaram como
péssima a recuperação. O grupo que usou tampão nasal a recuperação não foi bem tolerada por mais da metade
dos pacientes e o motivo por não submeter-se a nova cirurgia foi o tampão nasal, seguido pelo medo de realizar
anestesia. Os pacientes que não usaram tampão também tiveram menor número de casos de complicações como
hemorragia, abscesso, infecção, dor/queixas respiratórias e sinéquia/crostas no pós-operatório imediato, após
72 horas e após 7 dias.
Conclusão: Tamponamento nasal embora bastante difundido no meio cirúrgico, não propicia contentamento do paciente.
Assim como a maioria dos cirurgiões já propõe realização de cirurgia com anestesia geral ou local, também
deveria avaliar a técnica a ser empregada e informar ao paciente sobre a possibilidade de realizar a cirurgia
com e sem tamponamento nasal.



Resumo Inglês:

Objective: To assess the degree of satisfaction of pacients submitted the septoplasty with and without the use of nasal buffer
and assess the most common complications pursuant to the use of tampons or not after nasal septoplasty.
Method: Randomized prospective clinical method compared between patients with and without nasal buffer. The authors
observed 152 patients operated on septoplasty in Hospital Angelina Caron. They were assessed for degree of
satisfaction in the first 72 hours and after 7 days; and the major complications in intervals of 72 hours and after
7 days.
Results: The group without nasal buffer assessed the post-operative as offering good quality, only 2 patients evaluated
it as a bad recovery. For the group using nasal buffer the recovery was not well tolerated by more than a half
of the patients and the reason for not undergoing a new surgery was the nose buffer, followed by the fear of
undergoing anesthesia. Patients who did not use buffer also had fewer cases of complications such as bleeding,
abscesses, infection, pain/respiratory complaints and synechia/crusts in the immediate postoperative period,
after 72 hours and after 7 days.
Conclusion: Although septoplasty with nasal buffer is very widespread in the surgical middle, It does not provide the patient
satisfaction. As most surgeons now propose holding of surgery with general or local anesthesia, they should
also assess the technique to be employed and inform the patient about the possibility of conducting the surgery
with and without nasal buffer.