GRAVIDEZ DEPOIS DOS 35 ANOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Reme-Revista Mineira de Enfermagem

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ISSN: 1415-2762
Editor Chefe: Adelaide de Mattia Rocha
Início Publicação: 30/11/1997
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Enfermagem

GRAVIDEZ DEPOIS DOS 35 ANOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Ano: 2011 | Volume: 15 | Número: 4
Autores: Laíse Conceição Caetano, Luciana Netto, Juliana Natália de Lima Manduca
Autor Correspondente: Laíse Conceição Caetano | [email protected]

Palavras-chave: Pesquisa, Idade Materna, Gravidez, Bases de Dados Bibliográficas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A gravidez tardia exige dos profissionais de saúde maior atenção, dada a possibilidade de complicações para a mulher, o feto e, posteriormente, para o recém-nascido. Constatam-se a escassez de estudos sobre o assunto e a existência de relatos e dados conflitantes em estudos realizados, justificando a proposta de fazer um levantamento bibliográfico de artigos disponíveis nas bases de dados, de 1990-2008, sobre a gravidez após os 35 anos. Foram selecionados 74 artigos considerando “tipo de estudo”; “enfoque”; “sujeitos da pesquisa”; “tipo de publicação”; “abordagem”; “origem” e “idioma de publicação”. Predominaram artigos da Pubmed (91,9%), publicados em inglês (90,5%), a partir de 2003 (47,3%), na forma de resumos (74,3%), experimentos (82,4%), quantitativos (83,8%), de origem internacional (95,9%), abordando a mulher enquanto sujeito de pesquisa (53,9%). Fica evidente que o evento da gravidez tardia é uma realidade em ascensão no mundo e que há um interesse crescente no tema, porém com enfoque essencialmente biológico (58,9%). Na série considerada, não há consenso quanto ao fator “idade materna” no desenvolvimento da gravidez de risco; a gravidez, em qualquer faixa etária, pode vir acompanhada de condições desfavoráveis, tanto para mulher quanto para o feto, dependendo das condições de saúde e do contexto que envolve a concepção e seu desfecho. Há necessidade de estudos mais abrangentes, envolvendo contextos sociais, familiares e culturais, de modo a subsidiar uma atenção de qualidade à mulher e à família, e, também, os serviços de saúde voltados para esse “novo público”.