Grounded Theory e os Estudos de Linguagem: uma releitura

Revista Interdisciplinar em Estudos de Linguagem

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ISSN: 2674-6344
Editor Chefe: Rubens Lacerda de Sá
Início Publicação: 29/05/2019
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Grounded Theory e os Estudos de Linguagem: uma releitura

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Rubens Lacerda de Sá
Autor Correspondente: Rubens Lacerda de Sá | [email protected]

Palavras-chave: Grounded theory; Language Studies; Review.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

RESUMO

: Em tom ensaístico, almejo com este texto obsequiar aos leitores com uma releitura

crítica e reflexiva dos princípios norteadores da

Grounded Theory

e suas potencialidades no campo

dos Estudos de Linguagem. Visto que a teoria em tela se arroga como sendo neutra sob os prismas

ontológico e epistemológico, penso que um alinhamento com os Estudos de Linguagem pode

contribuir para uma melhor (ou outra!?) compreensão do fenômeno que nos propomos a investigar

com o fito de aliviar as dores sociais da contemporaneidade. Entendo que toda pesquisa social nasce

de uma inquietação, um incômodo, da constatação de dores individuais ou coletivas que operam na

tessitura social e que demandam uma intervenção imediata. Enquanto pesquis-a-dor ontológica e

socialmente orientado, meu anseio é contribuir para o alívio dessas dores ou “privações sofridas [a

fim de] produzir leveza de pensamento e modificar a precariedade da existência” dos atores

envolvidos em nossos

loci

de pesquisa, cf. Rojo (2013, p. 65).



Resumo Inglês:

ABSTRACT

: I aim with this essay to provide readers with a critical and reflective review of the

guiding principles of Grounded Theory and its potentialities in the field of Language Studies. Once

this theory arrogates itself to be neutral under the ontological and epistemological prisms, I think

that an alignment with Language Studies can contribute to a better (or other!) understanding of the

phenomenon we propose to investigate with a view to soften the social pains of contemporaneity.

It’s my comprehension that all social research is born of a restlessness, a nuisance, of the finding of

individual or collective pains that operate in the social fabric and that demand immediate

intervention. As an ontological and socially oriented researcher, my desire is to contribute to the

relief of such pains or “deprivations suffered [so as to] produce lightness of thought and modify the

precariousness of existence” to the actors involved in our research

loci

, cf. Rojo (2013, p. 65).