Guerra Fria: uma leitura da formação de aspectos conceituais

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ISSN: 15193276
Editor Chefe: Teresinha Maria Duarte
Início Publicação: 30/04/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Guerra Fria: uma leitura da formação de aspectos conceituais

Ano: 2014 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: D. O. Arguelhes, A. A. Chaves
Autor Correspondente: D. O. Arguelhes | [email protected]

Palavras-chave: Guerra Fria; História dos Conceitos; Terceiro Mundo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende pensar a Guerra Fria (1947-89) sob o ponto de vista conceitual, tomando como axioma o acontecimento heideggeriano, i. e., enquadrado como uma estrutura narrativa. O ato de nomear os fenômenos não é uma via de mão única, visto que a linguagem diz o ocorrido e o ocorrido rediz a linguagem. Nesse sentido, a linguagem além de ser um meio de expressão de conceitos e pensamentos, torna-se uma arena de luta política. A divisão do mundo numa lógica bipolar moldou a linguagem política em um paradoxo dualista. Pretende-se, aqui, relacionar esse paradoxo na formação do discurso da Guerra Fria com a emergência de outros atores que o relativizaram e ressignificaram.



Resumo Inglês:

This article aims to think the Cold War (194789) under the conceptual
viewpoint, after the happening heideggerian axiom, i.e., framing it as a
narrative structure. The phenomena naming act is not unidirectional. The language
says what happened and what happened re-says the language. In this sense,
language is not only a tool to express concepts and thoughts. It turns itself into
political arena. The world’s division under a bipolar logic has shaped the political
language into a dualistic paradox. Here is intended to relate this paradox
during the Cold War’s discourse formation with the emergence of other actors
whom have relativized and reframed it.



Resumo Espanhol:

Este artículo pretende pensar la Guerra Fría (1947-89) bajo el punto
de vista conceptual, tomando como axioma el acontecimiento heideggeriano,
i.e., encuadrado como una estructura narrativa. El acto de nombrar los fenó-
menos no es una vía de sentido único, dado que el lenguaje dice lo ocurrido e
este re-dice el lenguaje. Bajo esa acepción, el lenguaje no es solamente un medio
de expresión de conceptos y pensamientos, sino también es una arena de luchapolítica. La división del mundo bajo una lógica bipolar ha moldado un lenguaje
político como un paradojo dualista. Se ha pretendido aquí relacionar ese paradojo
en la formación del discurso de la Guerra Fría con la emergencia de otros
atores que lo han relativizado y resignificado.