As guerras frias do Cone Sul: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai (1945-1952)

Opsis

Endereço:
AV. DR. LAMARTINE PINTO DE AVELAR 1120 Caixa Postal: 536
Catalão / GO
75704120
Site: http://www.revistas.ufg.br/index.php/opsis
Telefone: (64) 3441-5309
ISSN: 15193276
Editor Chefe: Teresinha Maria Duarte
Início Publicação: 30/04/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

As guerras frias do Cone Sul: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai (1945-1952)

Ano: 2014 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: E. Bohoslavsky, M. I. I. Caramés
Autor Correspondente: E. Bohoslavsky | [email protected]

Palavras-chave: Cone sul; Segunda guerra mundial; Guerra fria; Liberalismo; Anticomunismo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo mostra como alguns jornais e partidos políticos liberal-progressistas (no governo ou na oposição) processaram os eventos vinculados ao final da segunda guerra mundial e o começo da guerra fria na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Tenta-se sinalar que esses atores aproveitaram alguns elementos ideológicos transnacionais (como o antifascismo ou o anticomunismo) para interpretar a realidade política local, para consolidar certa autoimagem nacional e para descrever aos seus adversários políticos. A diversidade de representações do inimigo que tiveram os grupos liberais dos quatro países entre 1945 e 1952 foi gerada por, ao menos, três variáveis: a) a posição do governo e os principais atores políticos frente à guerra (neutralidade x participação; pro-Aliados x pro-Eixo), b) a natureza do regime político vigente (democracia x ditadura); c) as tradições ideológicas presentes durante os anos do conflito bélico e seu poder político e eleitoral.



Resumo Inglês:

This article shows how some liberal-progressive newspapers and political
parties (inside or outside of the government) processed the end of WW2
and the beginning of the Cold War in Argentina, Brazil, Chile and Uruguay.
It’s intended to prove that these actors displayed some transnational ideological
elements (such as anti-fascism or anti-communism) in order to interpret local
politics, to strength a particular national self-image, and to describe political
enemies. The many ways in that Liberal groups in the four countries represented
their enemies between 1945 and 1952 were due to, at least, three variables: a)
Official and opposition attitude towards the war (neutrality or intervention;
pro-Allies or pro-Axis); b) the nature of prevailing political regime (democracy
or dictatorship); c) ideological traditions and their political and electoral power
during the WWII years.



Resumo Espanhol:

Este artículo muestra cómo ciertos medios periodísticos y partidos
políticos liberal-progresistas (en el oficialismo o en la oposición) procesaron los
eventos vinculados al final de la Segunda Guerra Mundial y al inicio de la Guerra
Fría en Argentina, Brasil, Chile y Uruguay. Se intenta dar cuenta de que esos
actores se sirvieron de algunos elementos ideológicos transnacionales (como el
antifascismo o el anticomunismo) para interpretar la realidad política local, para
afianzar cierta auto-imagen nacional y para caracterizar a sus adversarios polí-
ticos. Esa diversidad de las representaciones con que los grupos liberales de los
cuatro países describieron a sus rivales entre 1945 y 1952 obedece al accionar
de, por lo menos, tres variables: a) la posición del gobierno y los principales
actores políticos frente al conflicto bélico (neutralidad/participación; aliadofilia/
pro-Eje); b) la naturaleza del régimen político vigente (democracia/dictadura);
c) las tradiciones ideológicas presentes durante los años de la guerra y su poderío
político y electoral.