Há Contribuições Diferentes da Morfologia Derivacional e Flexional para a Escrita?

Revista Psicologia em Pesquisa

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ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

Há Contribuições Diferentes da Morfologia Derivacional e Flexional para a Escrita?

Ano: 2014 | Volume: 8 | Número: 2
Autores: Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota, Pedro Viana de Freitas Júnior
Autor Correspondente: Márcia Maria Peruzzi Elia da Mota | [email protected]

Palavras-chave: escrita, morfologia derivacional, morfologia flexional, consciência metalinguística, consciência morfológica, spelling, derivational morphology, flexional morphology, metalinguistic awareness, morphological awareness.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo investigou a relação entre a consciência morfológica e a escrita em 111 adolescentes matriculados no 6º ano de uma escola pública na região urbana do Estado do Rio de Janeiro. Os adolescentes tiveram que realizar duas tarefas de consciência morfológica, focando na morfologia derivacional e flexional, e uma tarefa de escrita, o subteste do Teste de Desempenho Escolar (TDE). Os resultados das regressões mostraram que, para essa amostra, a morfologia derivacional faz uma contribuição significativa após o controle da idade e da consciência fonológica para a escrita, mas a morfologia flexional não. Os resultados são discutidos à luz das teorias recentes sobre o papel dos morfemas para a escrita.



Resumo Inglês:

This study investigated the relationship between morphological awareness and spelling of 111 students enrolled in 6th grade of a public school in the urban area of the state of Rio de Janeiro. The adolescents executed two morphological awareness tasks, focusing derivational and flexional morphology, and a spelling task, the sub-test of the School Performance Test. The results of the regressions showed that, for this sample, derivational morphology contributed significantly after the control of age and phonological awareness for spelling, unlike the flexional morphology. The results are discussed in the light of the recent theories on the role of morphemes to spelling