HÁ UM SENTIDO NO UNIVERSO? A FUNDAMENTAÇÃO DO ARGUMENTO TELEOLÓGICO A PARTIR DA OBRA DE MARIANO ARTIGAS

Revista Brasileira de Filosofia da Religião

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ISSN: 2358-8284
Editor Chefe: CECILIA CINTRA CAVALEIRO DE MACEDO
Início Publicação: 19/09/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

HÁ UM SENTIDO NO UNIVERSO? A FUNDAMENTAÇÃO DO ARGUMENTO TELEOLÓGICO A PARTIR DA OBRA DE MARIANO ARTIGAS

Ano: 2018 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: JOÃO PEDRO DA LUZ NETO
Autor Correspondente: NETO, J. P. D. L. | [email protected]

Palavras-chave: teleologia; evolucionismo; filosofia e ciência; ciência e religião; mariano artigas.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende discutir a fundamentação do argumento teleológico a partir da obra do físico e filósofo espanhol Mariano Artigas. Após observar a prolífica produção de vários cientistas sobre o tema, nota-se que o conceito de “finalidade” deve ser matizado, e verifica-se de que modos podem ser compreendidos pelas ciências empíricas e também pelo pensamento filosófico. Em seguida, encontra-se uma harmonização entre as noções de acaso e finalidade do universo, demonstrando que ambos os aspectos não são incompatíveis. Durante todo o processo, frisa-se a necessidade de avaliar corretamente os avanços das ciências experimentais, de modo a não extrapolar seus estatutos próprios. Ao final, tendo observado de que modo Artigas responde tais questões, o autor do artigo comenta sobre os desdobramentos éticos que ressoam a partir do conceito de finalidade.



Resumo Inglês:

The present article intends to discuss the basis of the teleological argument from the work of the Spanish physicist and philosopher Mariano Artigas. After observing the prolific production of many scientists on the subject, we notice that the concept of “finality” must be nuanced. This nuance of the concepct allows to investigate in what ways the empirical sciences and philosophical thought can sustain the “finality” be understood. Then, it demonstrates that the notions of “chance” and “finality” aren’t incompatible, because there is an possible harmonization beetween then. Throughout the process, it is stressed the need to correctly evaluate the advances of the experimental sciences, so as not to extrapolate their own statutes. In the end, having observed how Artigas responds to the question, the author of the article comments on the ethical developments that resonate from the main concept discussed.