Este trabalho objetivou investigar o impacto que os diferentes turnos de trabalho exercem sobre o estilo de vida de vigilantes. Participaram do estudo 30 vigilantes do sexo masculino, de três turnos diferentes. Os hábitos alimentares foram avaliados pelo inquérito alimentar (recordatório mensal). A atividade física foi avaliada por meio do IPAQ - versão curta. O perfil antropométrico foi verificado pelo peso corporal e estatura, (IMC) e percentual de gordura. Para verificar a distribuição dos dados aplicou-se o teste de Shapiro Wilk. Para comparação dos grupos quanto às variáveis quantitativas, utilizou-se o teste Anova 1 fator. Para verificar possíveis associações entre o turno de trabalho e as variáveis dependentes utilizou-se o Qui-quadrado de Pearson e o Qui-quadrado para tendência. Não foram encontradas diferenças significativas entre as variáveis investigadas de acordo com o turno de trabalho (p>0,05), assim como, não houve associação do turno de trabalho com o nível de atividade física (p=0,98), com os hábitos alimentares (p=0,42) e com a gordura (p=0,73). Dessa forma, conclui-se que o turno de trabalho não causou impacto no estilo de vida dos vigilantes, principalmente os do turno noturno, o que se sugere que novos estudos sejam realizados em outras instituições de ensino, uma vez que a realidade da UEM pode não se repetir.
This study aimed to investigate the impact that different work shifts had on guards’ lifestyle. A total of 30 watchmen from three different shifts took part in the study. Nutritional statuses were evaluated through diet surveys (monthly recording). Physical activity was evaluated using IPAQ – short version. Anthropometric profiles were verified through weight and height (BMI) and fat percentage. The Shapiro-Wilk test was applied for data analysis. One-way ANOVA was used to compare the quantitative variables of groups. To investigate possible associations between work shifts and dependent variables, Pearson’s chi-square and the chi-square for trend were applied. Significant differences were not found between any of the investigate variables according to the work shifts (p>0,05), as same as there were no association between work shifts and physical activity level (p=0,98) with food habits (p=0,42) and fat percentage (p=0,73). Therefore it can be concluded that work shift had no impact at guards’ lifestyle, especially those in the night shift, which suggests that further studies should be performed in other educational institutions since the UEM setting cannot be repeated.